Contexto
O ser humano desde sempre foi comunicativo e com o seu engenho foi descobrindo novas formas de comunicar.
Primeiro evoluiu de um conjunto de grunhidos para o acto de falar através de uma línguas que até hoje estão em mutação, depois inventou a escrita que lhe permitiu guardar por mais tempo as suas ideias e fazer com que elas passassem para as gerações futuras.
Mais tarde já no século XV Guttenberg aperfeiçoou uma antiga técnica chinesa e nasceu a tipografia que permitiu que milhões de livros fossem impressos e distribuídos pela Europa o que levou o poder da informação mais longe que nunca.
Nos séculos seguintes a imprensa escrita ganhou muito espaço nascendo vários jornais que até hoje tem importância , o jornal passou a ser um vicio no século XVIII e foram nascendo correntes e formas de jornalismo que chegavam ás massas.
Seguiram-se “ os dias da rádio” que apaixonaram as massas e a televisão tornou-se um membro da família.
Nos dias que hoje vivemos estamos rodeados de muita informação que nos chega através de jornais, rádio, televisão e do mais recente e quase inesgotável mundo da internet.
Vivemos hoje num Império Mediático cujo Imperador é a informação.
O bom
Esta avalanche mediática tem bastantes aspectos positivos sendo o primeiro o facto de maneira muito simples podermos aceder a toda a informação que queremos.
É fácil eu não ter tempo para ver TV ou ouvir rádio mas é fácil aceder à Internet e qualquer hora está lá toda a informação que quero ter.
Mas se eu tiver mais tempo e quiser informar-me sobre um assunto actual que me interesse tenho dezenas de jornais todos os dias e para todos os tipos de públicos e tenho dezenas de revistas prontas a informar-me.
E o acesso livre e ilimitado a toda a informação que queiramos é o maior bem que os Media nos proporcionam.
Acrescente-se ainda a vantagem de através da Internet se puder “falar” com qualquer pessoa em qualquer parte do mundo, isso permite conhecer pessoas que nunca conheceríamos de outra forma e permite manter laços afectivos diários e imediatos com pessoas que nos são queridas mas que, por uma razão ou outra estão longe.
O mau
Não há nada na vida que não tenha um parte má e o Império Mediático também a tem.
Em primeiro lugar a informação a que temos acesso é sempre limitada : a informação em agenda nos Media é resultante da agenda política muitas vezes o que condiciona a notícia e informação.
Assim um conjunto de “Gatekeepings” decide com antecedência aquilo que nós, mero público, vamos pensar. É claro que nenhum Média nos obriga a pensar mas se os Media tiverem em agenda um determinado assunto é obvio que nós bombardeados pela mesma informação iremos pensar e falar nela.
Por outro lado os Media provocam quebras nas relações humanas, no caso da TV as pessoas podem deixar-se viciar por ela e deixar de dar tanta atenção aos amigos e família tornando-se a TV a sua companhia. È preocupante que as famílias deixem de conversar ás refeições para verem um determinado programa de TV.