Dinamarca

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No segundo jogo da era Queiroz, o estádio de Alvalade (33.505 pessoas) apanhou um balde de água fria. Após o 0-4 em Malta uma derrota caseira com a Dinamarca por 2-3 e uma exibição muito fraca colocam Portugal numa posição difícil para o apuramento para o Mundial de 2010.


Portugal começou o jogo a dominar mas com sérias limitações. Bosingwa e Ferreira pouco ou nada atacavam, Maniche desperdiçou a oportunidade dada e nas alas Nani e Simão estiveram muito abaixo daquilo que podem e devem fazer. Hugo Almeida foi lento e não teve uma oportunidade de perigo, chegou atrasado a todas as bolas e quando a sua altura parece ser a única coisa que o habilita à titularidade não fez nada com ela.


Em campo parecem ter estado apenas um dupla de centrais com classe e um imenso maestro: Deco. Londres devolveu a magia ao novo dez da selecção.


Em fora de jogo Nani fez o primeiro. Na segunda parte assistiu-se a falhanços incriveis. De cor lembro-me de Nani e Danny isoladas colocarem a bola e oferecerem-na a Andersen e de Nuno Gomes falhar de baliza aberta.


Com tamanho desperdício a Dinamrca (muito fraca...) chegou ao empate pelo avançado "gunner" Bendtner. Num "penalty à portuguesa" Deco fez o 2-1. Queiroz descansou e colocou Moutinho a defender o resultado.


No entanto o desgosto estava guardado. Quim saiu da baliza como Ricardo teria saído e o juventino Poulsen empatou. O descalabro teve fim ao 93 minutos quando o cotovelo de Pepe desviou um remate de Jensen para dentro da baliza.


Faltou atitude a esta equipa que parecia estar de férias. Muitos dos nossos jogadores jogarão para a semana a Liga dos Campeões. Terá havido ontem medo de lesões?

Cinema - Mamma Mia!

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O que faz uma séria e reputada actriz como Meryl Streep saltar e cantar em cima de uma cama? O que faz um galã como Pierce Brosnan mostrar o peito e calçar uns saltos? O que faz o sisudo Colin Firth trautear canções pop? A música dos Abba!

Chega agora aos cinemas a adaptação de Hollywood do conhecido musical Mamma Mia. Meryl Streep é a mãe solteira de uma filha prestes a casar. Sophie nunca soube quem era o pai e, descobrindo o diário da mãe percebe que tem três possíveis pais. Sophie não é de meias medidas e convida os três pais para o seu casamento...

Nota-se ao ver o filme o quanto os actores se divertiram e o resultado não podia ser melhor: um filme divertido, despretencioso, com uma maravilhosa vista para as ilhas gregas e bem regado às bens escritas (mal traduzidas) músicas dos Abba. Divertido.