Um Conto de Natal

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Robert Zemeckis regressa ao Natal em 3D, cinco anos após o sucesso relativo de Polar Express. Partindo da intemporal história de Sr. Scrooge, o velho rezingão londrino que odeia o Natal, criaddo por Charles Dickens e trabalhado inumeras vezes por outros realizadores.

Jim Carrey é o velho Scrooge, ávaro e azedo que em mais um Natal faz a vida negra a todos os que o rodeiam até ser visitado pelo fantasma do seu velho sócio, Sr. Marley que lhe anuncia a chegada de três espíritos que lhe darão a oportunidade de mudar a sua vida.

Assim é. O Sr. Scrooge recebe a visita do Espírito do Natal Passado, do Natal Presente e do Natal Futuro. O resto da história é bem conhecido.

O que aqui é diferente é a excêlencia da imagem digital. Fabulosas duas horas de muito bom cinema.

Lua Nova

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A Twilight Saga atraí milhões de infantes e adolescentes em todo o Mundo. Conta a história de amor entre uma jovem e um vampiro com 109 anos, que tem a mesma aparência jovem que ela. E é isto. Ontem fui ver Lua Nova que é mais do mesmo, sendo que agora há um lobisomen que compõe com o estranho par um triângulo amoroso.
Se em Crepúsculo a fantástica luz melancólica de Forks fazia valer a pena o filme, este Lua Nova não tem nada que valha a pena ver. As paisagens da pequena cidade estão tapadas por constantes close-ups de Robert Pattison (sempre com a mesma expressão, sempre com as mesmas falas) e de Kristen Stewart (menos má, mas má).
O filme conta como o vampiro decide abandonar a sua amada para que ela se afaste do seu mundo e não corra perigo mas na telenovela adolescente (música depressiva, amores desencontrados) a jovem continua a ver com frequência o seu amado lá longe. Entretanto destrai-se com o seu amigo índio que mostra o abdominais trabalhados de 5 em 5 minutos. Até que numa comparação com Romeu e Julieta, o vampiro refugiado no Rio de Janeiro se quer matar por pensar que a joven Bella tinha morrido.
UM ENORME BOCEJO. UM FILME PARA MENTECAPTOS.

Little Big Planet

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Fabuloso jogo para a PSP. Iniciou LBP e dou comigo a ver uma colorida introdução com a voz única de Nuno Markl. A partir daquele momento estamos no mundo das ideias e da criatividade, ideias fugidias que temos e fogem para um mundo à parte. Este é o mundo. Assim que entramos em LBP temos o controlo do nosso Sackboy. Um pequeno boneco que podemos personalizar (o meu é de lá, veste calções, tem havaianas e um capacete) e depois seguimos um de dois caminhos: andamos sempre para a frente num simples jogo de plataformas com relaxantes e divertidos gráficos que nos fazem esquecer da vida ou damos uso à criatividade e criamos níveis loucos. E é isto. Uma divertida dose de loucura sem sentido, a não ser o sentido de nos divertirmos como em muito poucos jogos.

Leya boas ideias

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A Leya instalou em Sete Rios e Santa Apolónia máquinas de venda de livros. Em vez de se escolher um chocolate ou um croissant na máquina do lado é colocar as moedas e comprar um livro que, a avaliar pelas localizações, poderá tornar uma viagem de autocarro ou comboio bem mais agradável.
Rentável para o passageiro, literalmente rentável para a Leya. Boa ideia.

Cozido

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Num dos restaurante do às vezes havia hoje, para o repasto, cozido à portuguesa ou como lhe chamei sempre cozido de couve. Na senda da dieta, como se não comer fizesse alguém feliz, peguei nos grandes pedaços de cenoura e lembrei-me de quem sabia fazer aquele prato. As couves de um verde triste, tombadas pelo quente caldo lembram-me a Avó Rosa, exímia na arte de matar a fome com classe, exímia na arte de ser avó.

Como se não fosse tudo a lembrar-me dela. É.

Eugénio de Andrade

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Passamos pelas coisas sem as ver, gastos, como animais envelhecidos: se alguém chama por nós não respondemos, se alguém nos pede amor não estremecemos, como frutos de sombra sem sabor, vamos caindo ao chão, apodrecidos.

Já tenho o meu Sackboy de bolso!

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Irmãos e Irmãs

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Para minha alegria saiu no fim da passada semana a terceira temporada de Irmãos e Irmãs. Após ver alguns episódios na TV lá comprei a primeira série (tem a preciosidade de não ter legendas em português, enquanto que a segunda terceira já têm...) eviciei-me.
É a vida típica de uma família americana. Disfuncional? Pois claro!
A mãe (uma Sally Field brilhante e já permiada por este papel) é a mãe-galinha que viveu e vive para os filhos e viveu para o marido falecido com quem construiu a empresa Ojai. Descobre é que o marido tinha duas amantes e os filhos ilegítimos vão aparecendo.
Há a filha mais velha (Rachel Griffits de Sete Palmos de Terra), responsável, mãe e empresária que vê o marido, músico libertino deixá-la. A filha mais nova (Calista Flockhart), uma determinada jornalista política que se junta ao candidato à Presidência (Rob Lowe). Há Tommy (Bal Getty) que saí ao pai, há Kevin o irmão gay e o mais novo Justin, ex-soldado, ex-drogado.
Como é fácil de notar, com estes pequenos perfis, não faltam situações de comédia e drama. A ver.

"A vida humana interira está dentro destas páginas ardentes"

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Volto ao livro da década como lhe chamou a Time. Vi em 2666 um livro para ir lendo como faço com o Livro do Desassossego mas após tentar começar a ler obras menores senti a falta e mergulhei na genialidade de Bolaño.
PS: Já está disponível uma edição especial com a capa diferente. Para coleccionadores.

Isto promete

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2012

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Quase três horas de mais um fim do mundo assinado por Roland Emmerich. Se "O dia da independência" e "O dia depois de amanhã" eram filmes sem grande sumo mas divertidos, este 2012 sobre desastres é ele próprio um desastre.Tem fantásticos efeitos especiais e tem os olhos bonitos de Amada Peet. E mais nada.