Trama: A história não é nova. Não é pela história que o filme é tão bom. Jake Sully é um soldado que, na sua missão, percebe pertencer a um mundo diferente e mais pacífico num refresh da história de Pocahontas.
Nesse aspecto, Cameron faz lembrar o Mestre Malick em O Novo Mundo com Jake Sully (Sam Worthington que nos foi apresentado no último Terminator) como um novo colono, perdido na violência gratuíta dos seus e guiado a um mundo melhor por uma misteriosa princesa que o ajuda. Aqui Pocahontas é Neytiri, uma esguia Na' vi de 3 metros, interpretada (sim, com o avanço introduzido por Cameron já se pode aplicar o conceito de interpretação já que as expressões do actor são captadas) por uma magnífica Zoe Saldana.
Jake Sully está preso a uma cadeira de rodas mas quando encarna o seu avatar é um agil Na´vi pronto a explorar o seu novo mundo, a apaixonar-se pela sua princesa e a perceber de que lado realmente está.
O melhor: os assombrosos efeitos especiais que nos deixam boquiabertos várias vezes; a interpretação dos actores; Pandora e todos os seus pormenores desde as montanhas flutuantes à fauna.
O pior: alguma ecologia barata e alguma falta de conteúdo na obrigação mostrada em pedir desculpa aos colonizáveis da História.