Marketing ou fome?

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Barack Obama e Joe Biden foram até um simples restaurante de W. DC porque ao presidente dos EUA apetecia-lhe um cheeseburger como almoço. Em tempo de crise Obama fez uma refeição barata, esperou na fila e insistiu em pagar (com gorjeta) e, ainda levou almoço para elementos do staff que ficaram a trabalhar na Casa Branca. Marketing ou fome?

Quote

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Michael Scott:
Ladies and gentleman, I have some bad news. Meredith was hit by a car.
Oscar:
Where?
Michael Scott:
It happened this morning in the parking lot. I took her to the hospital. And the doctors tried to save her, life, they did the best they could. And she is going to be ok.
Stanley:
What is wrong with you? Why would you have to phrase is like that?

DVD - The Office

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The Office (versão EUA) relata o dia-a-dia de uma empresa de venda de papel, a Dunder Mifflin. Trata-se do chamado " mockumentary", género humorístico no qual se simula um documentário para contar a história. E qual é a história? Tudo e nada. O simples dia-a-dia no qual o patético chefe Michael Scott (Steve Carell) pensa ter piada (não tem) pensa que os empregados o vêm como um amigo (não vêm) e tenta ter ideias que motivem (não motiva) e, acima de tudo tenta ser adorado (não é). Há o empregado que dá graxa ao chefe, uma genial personagem e depois há uma interessante série de outras personagens: a amorosa Pam, o divertido Jim, o negro Stanley, o gordo, o gay, a bêbeda, a doida por limpezas e organização....Fabulosos episódios a partir de um factor mínimo num humor muito único que tinha sido introduzido por Ricky Gervais na versão "british" da série.


Faísca

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Chama-se Faísca. É uma cadela que mais parece uma raposa e, acidentalmente acabou por apaixonar-nos. Era para passar lá por casa para outra família mas ninguém lhe resisitiu. Bem vinda!

Cinema - X-Men Origins: Wolverine

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Os heróis de banda desenhada têm chegado ao cinema com qualidade cinematográfico e sucesso comercial. No ano passado tivemos um divertido Homem de Ferro e o fabuloso Cavaleiro das Trevas. Este ano o fiel Watchmen e o péssimo Spirit abriram as hostilidades mas, este Wolverine era talvez o mais esperado filme de heróis.


Hugh Jackman (homem mais sexy do mundo para a revista People, apresentador estrondoso dos Óscares 2009 e já Wolwerine na triologia X-Men) volta a ter garras animalescas para nos conduzir às origens do seu personagem. Muito bem conduzida a narrativa (bom genérico a apresentar Wolverine). Belas cenas de Logan em criança a mostrar pela primeira vez o uso das suas garras. Belos planos do Canadá. Grandes cenas de acção. Interessante a relação de Wolverine com o irmão Viktor (Liev Schreiber, o actor mais substimado do mundo).


Em geral um filme sem grandes surpresas mas com a acção esperada e um ritmo que o torna divertido.

Cinema - A organização

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O filme perde-se na sua complexa trama mas, em geral é um belo relato de espionagem com os bancos a quem interessam as dívidas resultantes das guerras como pano de fundo. Clive Owen é um belo agente que mostra predicados de James Bond. Naomi Watts parece algo desaproveitada e desenchabida. Um bom argumento que se alonga demasiado até se tornar confuso e chato. Destaque para a fabulosa cena de tiroteio no Guggenheim de New York.

Cinema - Sinais do futuro

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Nicolas Cage é um solitário professor universitário para quem tudo é explicável pela ciência ou, se não é, explica-se pelo acaso. A única fé e amor existente na vida de Cage é o seu filho. A mulher faleceu num incêndio (já vimos este enrendo em "Sinais", não?).

Um dia o filho assiste à cerimónia de desenterramento de uma "cápsula do tempo" onde, 50 anos antes, dezenas de crinças tinham depositado desenhos onde representavam a sua visão do futuro. O filho de Cage recebe porém um estranho desenho-uma folha contendo apenas números que, o curisoso professor percebeu ser um código.

Com belos pormenores de um Alex Proyas que capta o público pela imagem envolvente dei comigo a pensar que, este é o filme que "A guerra dos mundos" não soube ser. Mas o fôlego dura pouco e o argumento torna-se demasidado banal entre um sobrenatural barato e um já demasiado batido toque alien na história.
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Como poeta acredito que a Avó Rosa morreu de amor. Como pessoa comum sei que o seu sofrimento dos últimos meses já não lhe davam a vida que merecia. Agora acredito que se tenham encontrado de novo. Como menino dos avós acredito ter plantado duas estrelas que olham por mim.
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A avó morreu em casa. No quarto estive eu a segurar-lhe na mão várias horas. Nos últimos minutos tiveram as duas filhas. Outra família esteve na sala. Morrer velha rodeada de uma família que amou e a amou é sem dúvida um final digno e quem dera a toda a gente morrer assim.
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Parecia de filme. Um enterro ao por do sol numa daquelas tardes lindas de Verão alentejano. Voltar a pegar no caixão de um familiar tão querido apenas dez meses depois abre qualquer buraco negro em mim.
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Quando o avô faleceu-se ouvi dizer que morreu o homem que matava a fome aos pobres do Cercal. Agora faleceu a mulher que cozinhava a cozinha que o avô oferecia. A avô era conhecida por duas qualidades fabulosas: ser uma cozinheira de mão cheia e ter uma memória prodigiosa. Nunca me esquecerei do frango de molho, das favas, das ervilhas, do bacalhau guisado e da forma natural como tranquilamente dava gosto ao mais simples alimento. Da memória que a abandonou nos últimos anos posso apenas dizer que foi, certa vez, acusada de apontar num caderno tudo o que sabia. Não apontou. Sabia de cor a data exacta do nascimento, data do casamento ou outros dados que tais das pessoas do Cercal.

Obrigado avó

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1927-2009