Editors - In this light and on this evening

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Julian Casablancas - Phrazes for the Young

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Leituras a metro

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Carruagem do Metro às 07h30 da manhã não será, para muitos o local ideal. Mas, eu, antes de começar com as agruras do dia a dia, tiro quinze minutos para ler. E que bem que sabe distrair-me de mim.

Os anagramas de Varsóvia

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Já conhecia de nome, Richard Zimler. Que escreveu o muito bom "O último cabalista de Lisboa". Que vive no Porto. Que almoça na Foz. Mas nunca o tinha lido.

Nada mais gratificante do que descobrir um bom escritor. Leio "Os anagramas de Varsóvia". Nas folhas um velho psiquiatra vai para o gueto de Varsóvia em 1940. Vive com a sobrinha e o seu pequeno filho Adam. O velho começa a afeiçoar-se ao petiz que um dia aparece morto e com uma perna cortada. Segue-se a policial busca pelo assassino. Muito bom.

Rua Sésamo faz hoje 40 anos

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The Bloom Brothers

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Confesso que, na sexta à noite, após um belo jantar, não sabia o que ia ver. O que vi foi um louco mas belo filme: The Bloom Brothers.

No ínicio conhemos os irmãos. Bloom de 9 anos e Stephan de 12 que, de chapéu e sempre vestidos de preto tiveram uma dificil infância andando de lar de acolhimento em lar de acolhimento, acabando sempre "devolvidos" graças à sua rebeldia. Acabaram em São Petesburgo como pequenos Oliver´s Twist´s nas mãos de um Fagin russo, chamado Dog Diamond.

Já crescidos, vemos Bloom (Adrien Brody) e Stephan (Mark Ruffalo) como os melhores vigaristas do mundo. Stephan escreve os "trabalhos" com precisão e Bloom sente-se sempre como uma personagem e procura em toda a fita por uma "vida não escrita".

Depois de se afastar do irmão, Bloom acaba por ser seduzido para um derradeiro golpe: roubar uns milhões a Penelope (Rachel Weisz), uma excentrica multimilionária que não fala com ninguém, colecciona hóbis e cada vez que pega no seu carro topo-de-gama, estanpa-o contra algo.

O problema é que Bloom e Penelope se apaixonam e o golpe fica em risco, não sem que Stephen queira seguir o seu guião.

Um filme louco com momentos de non-sense tarantinescos e de uma frescura que faz falta.


PS: Há ainda Bang Bang, uma japonesa que não fala mas acompanha os irmãos nas suas vigarices. Momentos de riso louco é ela que nos dá.

This is It

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This is it é um objecto comercial. Não nos enganemos, MJ vale mais morto do que vivo e este filme vem apenas aumentar a fortuna de quem ganha com a morte do Rei da Pop.

Feito este ponto prévio posso dizer que gostei bastante do que vi. O filme começa com os testemunhos dos bailarinos , acabados de ser seleccionados entre milhares de candidatos, para dançar com Michael nos seus derradeiros espectáculos em Londres.

O resto são imagens dos ensaios do espéctáculo que seria, de certeza, fabuloso. Destaca-se a forma como cada canção estava preparada com uma elaborada coreografia e com um filme a passar durante a actuação. Para Smooth Criminal, havia MJ a contracer com Humphrey Bogart e para Thriller estava feito um aterrador filme em 3D.

Destaca-se o génio a boa forma de Michael a dançar e a cantar aos 50 anos como que rejuvenescido. Impressiona a forma como quase pede desculpa para apontar os erros no ensaio.

É o retrato de um homem humilde, genial mas triste.