Amy
O Rock in Rio Lisboa 2008 começou ontem. Apesar do entusiasmante espectáculo da "catwomen" Ivete Sangalo e do muito bom e eficiente Lenny Kravitz a espectativa estava centrada em Amy Winehouse.
A rapariga nasceu há 24 anos em Londres, filha de um taxista, foi ganhando gosto pelo soul e jazz. Dona de uma voz que parecer sair de um vinil dos anos 5o anos não admira que aos 20 anos tenha lançado Frank. Tornou-se uma estrela mundial em 2006 com o lançamento de Back to Black. Ganhou fama e proveito. Ganhou prémios. Mas, a sua atitude fora do palco e do estúdio é de pura auto-destruição. Faz juz ao sobrenome e é alcólica. É junkie. Já foi pres n vezes e já se drogou em palco.
É a enfant-terrible da música. É boa e por isso grandes nomes como Keith Richards já lhe apelaram que tivesse juízo.
Se o tiver será umas das grandes vozes de sempre. Se não tiver será um mito. Está condenada a ser parte da história da música.
Amy chegou ao Parque da Bela Vista já com as doses de droga tomadas, muito atrasada e desiquilibrada. Esteve prestes a cair e esqueceu-se de algumas letras. O público não gostou mas respeitou. Por quanto tempo mais merecerá Amy o respeito?