Amy

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O Rock in Rio Lisboa 2008 começou ontem. Apesar do entusiasmante espectáculo da "catwomen" Ivete Sangalo e do muito bom e eficiente Lenny Kravitz a espectativa estava centrada em Amy Winehouse.

A rapariga nasceu há 24 anos em Londres, filha de um taxista, foi ganhando gosto pelo soul e jazz. Dona de uma voz que parecer sair de um vinil dos anos 5o anos não admira que aos 20 anos tenha lançado Frank. Tornou-se uma estrela mundial em 2006 com o lançamento de Back to Black. Ganhou fama e proveito. Ganhou prémios. Mas, a sua atitude fora do palco e do estúdio é de pura auto-destruição. Faz juz ao sobrenome e é alcólica. É junkie. Já foi pres n vezes e já se drogou em palco.

É a enfant-terrible da música. É boa e por isso grandes nomes como Keith Richards já lhe apelaram que tivesse juízo.

Se o tiver será umas das grandes vozes de sempre. Se não tiver será um mito. Está condenada a ser parte da história da música.

Amy chegou ao Parque da Bela Vista já com as doses de droga tomadas, muito atrasada e desiquilibrada. Esteve prestes a cair e esqueceu-se de algumas letras. O público não gostou mas respeitou. Por quanto tempo mais merecerá Amy o respeito?

God of War: Chain of Olympus

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Eis o melhor jogo criado até hoje para a PSP. Em Chain of Olympus podemos transportar toda a magia e poderia de Kratos, Deus da Guerra e viver as suas aventuras.
Jogo inteligente. Dos poucos a saber aproveitar as potencialidades da PSP, excelentes gráficos e boa jogabilidade.
Pena é que dure tão pouco....Quero mais!

O Zé da Europa

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Em 1955 José Travassos , goleador do Sporting, foi o primeiro português a ser chamado à selecção europeia (existia na época) e o jornal A Bola apelidou-o de Zé da Europa.
Ao saber da quase quase assumida ida de José Mourinho para o Inter de Milão veio-me à cabeça tal designação. O que Moratti (o pequeno mas maior Abramovich) espera de Zé Mourinho é exactamente a conquista da Europa : a Liga dos Campeões.
Moratti é filho de um ex presidente do Inter que conseguiu a glória nos anos 60 vencendo duas Taças dos Campeões da Europa com o grande H. Herrera e desde que assumiu o comando do clube tentou alcançar os sucessos do pai. O caso de Moratti é bem diverso do de Abromovich, os milhões de Moratti forma por amor ao clube e não por capricho como no caso do russo.
Moratti viveu anos e anos sem títulos e a renovar todas as épocas o plantel. Comprou grandes estrelas como Ronaldo (venceu aí a Taça UEFA à Lazio) mas o campeonato interno faltava-lhe.
Com o ex-avançado Roberto Mancini ao comando o Inter é tri-campeão italiano. Há três anos benificiou do CalcioCaos para voltar a ser campeão mas, de há dois anos para cá é a melhor equipa italiana. Mas, Mancini não se dá bem co Moratti que quer mais. E, esse mais a CL, Mourinho pode conquistar.
Mourinho sempre teve a ideia de treinar em Inglaterra e depois em Itália. Consegue-o agora. Espera-se um grande Inter. Na baliza há Orlandoni e Júlio César mas Mourinho há-de querer um melhor keeper. Na defesa Carvalho deve viajar de S. Bridge. No meio campo Deco e Lampard. No ataque Drogba pode ser desviado do Milan.
Com Mourinho o Inter ganha mais personalidade. Ganhará uma defesa ainda mais sólida e com Carvalho a sair a jogar , qual Beckanbauer dos anos 2000, um meio campo com um sólido centro (Deco,Lampard,Pélé,Vieira,Cambiasso), ganha alas (Quaresma a caminho) e ganha com certeza um demolidor ataque.
Trabalhado por Mourinho Zlatan será o melhor avançado do Mundo. Há ainda os veteranos e eficazes Crespo e Cruz. Há os emprestados e perdidos Recoba e Adriano que, com a mão forte de Mourinho podem ser tudo o que prometeram. Pode haver Drogba.

Cinema - Indiana Jones e o Reino da Caveira de Cristal

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O Dr. Henry Jones Junior tinha dado os últimos sinais de vida em 1989 quando decobriu na cidade de Petra o Santo Graal. Na altura fechou-se a triologia idealizada por George Lucas e Steven Spielberg que tivera Os Saltaedores da Arca Perdida e o Templo Perdido os dois primeiros filmes. Nos anos 80 tudo o que Indiana Jones era era um espectáculo. Um ritmo frenético de aventuras. Era magia.
Hoje aquilo que se viu na triologia é comum e em efeitos é facilmente superavel. Hoje é preciso ir mais além. Este quarto filme é mais do mesmo, já não é bem a mesma coisa mas é divertido, e muito. Não tem pretensões de ser realista. É cinema e às vezes tudo o que queremos quando vamos ao cinema é ver cinema.

Indy

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Está na moda falar de Indiana Jones. Não é à toa. George Lucas e Steven Spielberg lembraram-se de fazer um Indiana Jones mais de vinte anos depois. As críticas podiam ser melhores. Diz-se que produtor, realizador e Harrison Ford estão velhos. A seu tempo farei a crítica à nova fita.


Levado pela moda e nostalgia lembrei-me de rever a triologia original da qual guardo grandes recordações. Ontem, moído por uma segunda-feira de trabalho, vi com olhos de criança Indiana Jones e a Grande Cruzada e que grande espectáculo! Dando o desconto da idade vê-se um grandíssimo filme de aventuras com ritmo frenético, violência qb, imaginação e muita qualidade. Indy still rules.

Bairro

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O Bairro Alto é um ícone de Lisboa. Nele se misturam casas de fado com as mais fashion lojas. A construção típica mistura-se com as atípicas personagens que por lá circulam. Ao Bairro vai-se de dia comprar "aqueles ténis", fazer uma tattoo ou um piercing. De noite bebem-se copos na rua e fala-se. Na rua ve-se passar o pessoal. Copos e conversa, ínico da noite que continua numa discoteca qualquer.

Na rua oferecem sempre droga, vende-se o que se quiser. Sempre foi assim e a polícia tem uma espécie de pacto de silêncio e não-agressão. No Bairro pode haver mais violência, há em certas zonas. Os problemas do Bairro são antigos e os mesmos há muito tempo. Não são de agora como a imprensa espantada faz parecer.

Leya em Lisboa

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Houve tempos em que a Feira do Livro de Lisboa era um oásis para os amantes de livros como eu e muitos milhares de portugueses. Depois veio a Fnac e os seus preços verdes, os hipermercados com os seus livros baratos e a crise na venda de jornais e revistas que passaram a ofertar livros e mais livros.

Ir à feira do livro passou a ser apenas um passeio bonito e o cumprir de uma tradição que o preçário já não faz assim tanta diferença.

Este ano a Leya quis servir-se da feira para se mostrar, quis fazer-se barracas maiores e mais espectaculares sem que os mais pobres pudessem competir e ficarem com bancas menos chamativas. A feira tem que ser democrática e uma festa senão vamos todos à Fnac...

DVD - Hotel Ruanda

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A dada altura do filme um personagem, repórter de imagem interpretado pelo eclético e talentoso Joaquin Phoenix, diz que no Ocidente quando se vissem as imagens do genocídio que tinha acabado de filmar as pessoas não fariam nada. Diriam "que horror" e continuariam a jantar. Essa pode muito bem ser vista como a mensagem que fica deste filme. O "Ocidente" ou "Mundo Civilizado"só se importa com África se tiver algo a ganhar com isso ou por raros casos de bondade.


Foram os europeus que partiram África quando a colonizaram, partindo tribos ao meio conforme lhes convinha. E são eles que a ignoram. O filme faz-nos recuar a 1994 e situa-nos no Ruanda. O pano de fundo é o racismo: os Hudu querem exterminar os Tutsi. Porquê? Porque durante a colonização belga os Tutsi eram a elite entre os colonizados. Culpar os Tutsi pelos males de um país pobre foi a solução dos Hutu que conseguiram ceifar quase um milhão de vidas.

Falo da realidade porque nela se confunde o filme. O filme relata factos. Paul, o estrangeirado e atencioso gerente de hotel interpretado por Don Cheadle salvou no filme, como na vida real mais de 1000 refugiados das catanas selvagens.

Ver este filme é reflectir como o homem branco usa África e como a abandona.O filme trata de um tema actual: o genocídio do Ruanda de 1994 é em muito similar ao Darfur hoje e à guerra xenófoba da África do Sul. Árica é o berço da humanidade.

Ronaldo

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Ronaldo está no topo. Vemos os jornais de hoje e, ele está na capa de quase todos. Tem 23 anos, é rico, desejado e tem um rol de ex-namoradas estonteantes e mais importante para a sua profissão, venceu a Premier League, a Liga dos Campeões e foi o melhor marcador da Europa. Agora o Real Madrid faz pressing pelo extremo. Diz-se que até no estágio da selecção o pressionam. Responde Alex Fergunson irado. O Real Madrid é prepotente e tem que perceber que não pode contratar todos os que quer. O Milan guardou bem Kaká. Ronaldo só tem a perder com a mudança para Madrid: a pressão do dinheiro que custaria ser-lhe-ia atirada à cara todos os dias, a imprenssa não o largaria e, em Madrid queima-se supercraques.
Permanecer em Manchester é arriscar-se a ser o melhor jogador do mundo e vencer tudo várias vezes.

O menino rico

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Bebo café após o jantar. Na TV a notícia de que Avram Grant foi despedido do Chelsea. Um israelita desconhecido destronou o nosso Zé. A verdade é que o senhor com uma equipa que não era a dele perdeu a Premier só na última jornada e a Liga dos Campeões só nos penaltys. Para Abramovich não chega. Um amigo meu diz que ele pensa estar a jogar Football Manager. Assino por baixo. O Chelsea é o brinquedo do russo. Tristes os dias em que ele se farte.