Cinema-As bandeiras dos nossos pais

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A guerra como ela foi

O novo filme de Clint Eastwood confirma a enorme mestria do realizador a contar histórias épicas depois de o ter feito em Million Dollar Baby.

O filme centra-se nos combates travados entre americanos e japoneses em Iwo Jima durante a II GM, combates que duraram mais de um mês mas nos quais surgiu um momento histórico: foi tirada uma foto a seis americanos quando estes espetavam uma bandeira americana em solo japonês.

Essa foto passaria a mensagem errada de que os americanos estavam a vencer os combates.

É dessa histórica foto que surge a história do filme: por um lado a guerra crua que já vimos em "O resgate do soldado Ryan" e por outro a elevação a heróis dos homens que espetaram a bandeira, mas até que ponto serão eles heróis?

Um grande filme sobre a guerra, a memória e a discussão do que é ser herói.

O que sinto eu quando escrevo?

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Não me considero nehum génio nem nada que se pareça mas tenho a necessidade visceral de escrever todos os dias, escrevendo sobretudo poesia.

Sou daquela ala de escritores (poderei autodenominar-me tal?) que se vê apenas como um veículo de passagem da arte, algo me diz para juntar aquelas palavras, às vezes confesso não perceber o que.

Este poema de Álvaro de Campos que abaixo transcrevo ( cortesia de uma amiga muito especial) resume o que sinto quando escrevo e quando acabo de escrever:


Depois de escrever, leio...
Por que escrevi isto?
Onde fui buscar isto?
De onde me veio isto?
Isto é melhor do que eu...
Seremos nós neste mundo apenas canetas com tinta
Com que alguém escreve a valer o que nós aqui traçamos?...

Das crises

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Madrid pouco Real

O príncipio do actual mau momento do Real Madrid deu-se em 2000 quando F. Perez foi eleito presidente do clube e tornou-a numa máquina de publicidade e marketing.

Vigorou a política de comprar uma garnde estrela por ano numa sequência que incluiu as contratações galacticas de Figo, Zidane ou Beckham. Mas as estrelas não jogam sozinhas e ano após ano o Real tem tido plantéis sem equilibrio.

Na presente época o Real contratou Fabio Capello, italiano cujos métodos são ultrupassados e não soube contratar, e o plantel tem uma mão cheia de problemas.

Há jogadores que não se percebem porque jogam no Real: Ronaldo está gordo, Guti está acomodado, Beckham não é jogador é uma marca, Cassano não tem disciplin, Emerson é demasiado duro e pesado para jogar em Espanha.

Ao Real falta alma. Um treinador espanhol e mais jogadores espanhois podiam ser parte da resolução do problema e depos obviamente ter as estrelas que o dinheiro e prestígio do Real chamam. A defesa é comandada por um grande keeper: Casillas, à frente Cicinho e Carlos fazem com qualidade as alas, no meio Cannavaro precisa de alguém mais sólido do que Ramos; no meio campo Diarra é um pulmão mas faltam dois alas ( Reyes motivado seria bom qualquer uma das alas) e um número dez ( Riquelme perdido no Villareal ou Diego do Bremen não serviam?).

No ataque um homem tem sido a estrela: Ruud Van Nistelrooy, mas falta mais: Robinho, Cassano e Rául estão em baixo de forma.

O Real vai vendo em jovens prodígios a sua salvação, agora chegam Gago (o novo Redondo se for bem aproveitado) e Higuain ( avançado rápido e esguio) mas terão melhor sorte que Robinho? O novo Pelé que até agora não mostrou nada? O sucesso em futebol constroi-se, não cai do céu.

Das crises

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O Chelsea num azul mais pálido

Está em segundo lugar na Premier League o que não é um desatre mas este Chelsea já não é uma máquina como o foi nos dois primeiros anos da era Mourinho.

A razão principal foi na minha humilde opinião a gestão do plantel. O Chelsea deixou sair pela porta dos fundos Gallas, Huth,Duff, Del Horno e Crespo. Agora procura um central pra secundar Terry e Carvalho mas a política agora é não gastar dinheiro, agora é para apostar na formação, a torneira de Abramovich secou depois das fortunas dadas por Sheva e Ballack.

Nem um nem outro justificaram a fortuna gasta. Mas o pior foi que para encaixa-los no onze Mourinho deixou o glorioso 4-3-3 e avançou para um pálido 4-4-2 com Ballack encostado à direita e Sheva a fazer dupla com Drogba.

Era no 4-3-3 de Morinho que estava a força da equipa com Makelele e Lampard a varrerem o maio-campo, contando no ano passado com a ajuda do bisonte ganês Essien. O ataque era um regalo para os olhos: Cole e Robben a serem duas flechas pelas alas e no meio um mortífero Drogba secundado por Crespo.

O 4-4-2 actual não encanta mas vai ganhando às custas do génio de Lampard e Drogba. Joe Cole e Robben estão a ser mal aproveitados esta época e se Mourinho insistir em colocar Ballack e Shevchenko temo que esta não será época de sucesso para o Chelsea.

Os portugueses:Ricardo Carvalho continua imperial como sempre, Paulo Ferreira tem feito uma época fraca e uma das figuras do Chelsea deste ano é Hilário, guarda-redes que saltou do banco do Nacional da Madeira para a baliza do Chelsea.
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Quantas vezes, Amor, me tens ferido?

Quantas vezes, Amor, me tens ferido?
Quantas vezes, Razão, me tens curado?
Quão fácil de um estado a outro estado
O mortal sem querer é conduzido!
Tal, que em grau venerando, alto e luzido,
Como que até regia a mão do fado,
Onde o Sol, bem de todos, lhe é vedado,
Depois com ferros vis se vê cingido:
Para que o nosso orgulho as asas corte,
Que variedade inclui esta medida,
Este intervalo da existência à morte!
Travam-se gosto, e dor; sossego e lida;
É lei da natureza, é lei da sorte,
Que seja o mal e o bem matiz da vida.

Bocage

Ajudar quem mais precisa

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E se eu te convidasse para dar comida aos sem-abrigo?

Eu faço parte de um grupo de jovens sortudos que come quando tem fome, abre o armário de manhã escolhe entre a sua roupa toda boa qual vai vestir naquela manhã e todos os dias dorme numa boa cama. Sou um sortudo, até tenho família, amigos e tirei um curso.

Mas existem nas ruas de Lisboa quando a noite cai milhares de pessoas sem sorte. Um pouco por toda a cidade cartões e plásticos tapam o frio a sem abrigos esquecidos por todos. Gente sem sorte na vida e sem comida.

E eu que tenho sorte juntei-me domingo passado a um grupo de jovens que do seu bolso compra comida para oferecer aos sem-abrigo. Damos sandes, sumo, fruta e doces e vamos dar também cobertores e apoio, uma palavra quente.

Somos mais de dez mas tu não queres ser um de nós? Gastar 5euros para comprar comida e gastar uma hora por semana a ajudar?

Junta-te a nós, comenta este post e a partir daí eu contacto-vos

AJUDEM

Greve do Metro

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Mais uma....

Os trabalhadores do Metropolitano de Lisboa estão hoje em greve das 06.30 até às 11.30, a segunda nesta semana. Parece-me uma falta de respeito para com os lisboetas aos milhares que usam o metro todas as manhas. A minha opinião é de que os trabalhadores têm direito a pressionar a direcção do Metro, é um direito que lhes assite.

Os funcionários do Metro têm um Acordo de Empresa válido até ao fim deste ano. A luta actual é estender até 2010 o Acordo pois têm medo que no fim de 2007 as regalias conquistadas ao longo de vários anos se percam.

O metro é usado por milhares de pessoas todos os dias, pessoas que pagando passes cuja tarifa aumenta demasiadas vezes, pessoas que nestes dias se levantam mais cedo para chegar mais tarde ao trabalho ou escola. Esta é a melhor forma de pressão que os funcionários podem exercer sobre a direcção.

O que está em causa neste post é tão simplesmente isto: façam greves de quando em vez pois têm esse direito mas duas vezes numa semana é prejudicar e atrasar a vida a trabalhadores como vós.

Kika olhos cor de nuvem

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Um amigo meu falou-me de ti e eu até ouvi uma ou duas coisas.
Um amigo meu deu-me o teu contacto e-mail.
Um dia falámos pelas maravilhas do novo mundo e em horas descobrimos que gostamos dos mesmos minutos. Falei contigo naquele dia como se te quisesse fascinar e saí fascinado.

Ousei. Atrevido pedi-te o número. Atrevida deste. Mais atrevido fui e sou porque todos os dias te roubo tempo e tudo através de uma qualquer tecnologia. Das tecnologias fizemos cartas de prometidos de guerra. SMS é parte do que SoMoS, MSN é MeNsSageiro da nossa vontade de falar.

Dizes que isto é estranho. É. Muito. E? É natural é bom. És cruel com a minha ansiedade e doce com os meus sonhos. É estranho que tenhas vindo sem que te conheça mas fica. Até deixar de ser bom ( deixará?). Ficas?

Sem saber a cor da tua voz acho-a bonita e todos os dias a oiço, sem saber o gosto dos teus olhos acho-os da cor das nuvens que são da cor dos poetas, sem saber o cheiro do teu amanha gosto do perfume que ele traz.

Kika II

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Chegaste ao meu porto(vida) sem aviso. Não sei se vieste de uma viagem segura (passado) ou se já sofreste nas velas (pele) ventos e tempestades(cada um tem a dor que recolheu).

Chegaste e quero que fiques. Fica. Podes ficar?

Nunca te vi mas olho para ti todos os dias, várias horas.

Nunca tive contigo mas estou a toda a hora.

Nunca ouvi a tua voz mas os teus problemas desaguam em mim e os meus vão bater na tua compreensão voltando resolvidos.
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A melancolia

Lembro-me de ti daqueles dias e gostava que ainda existisses. Foste algo. O que és agora?

Sei que deixaste em mim muito mas sei que já expulsei tudo, o mau que me infectou e bom que a custo encontrei e transladei.

Faz muito tempo que te foste. Mas ainda assim desejava que tivesses partido há mais.

Nunca perceberei porque passaste pela minha vida a única coisa que fizeste foi por numa casa de penhores tudo o que sou.

Voltei mas ainda sinto melancolia, porque vieste se me deixaste pior do que era?

As respostas nunca vêm quando as queremos e existem coisas tais que não é suposto entender.

Adeus dito muitas vezes soa a olá. O meu coração negro já não é negro.

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"fingir que está tudo bem: o corpo rasgado e vestido
com roupa passada a ferro, rastos de chamas dentro
do corpo, gritos desesperados sob as conversas: fingir
que está tudo bem: olhas-me e só tu sabes: na rua onde
os nossos olhares se encontram é noite: as pessoas
não imaginam: são tão ridículas as pessoas, tão
desprezíveis: as pessoas falam e não imaginam: nós
olhamo-nos: fingir que está tudo bem: o sangue a ferver
sob a pele igual aos dias antes de tudo, tempestades de
medo nos lábios a sorrir: será que vou morrer?, pergunto
dentro de mim: será que vou morrer?, olhas-me e só tu sabes:f
erros em brasa, fogo, silêncio e chuva que não se pode dizer:
amor e morte: fingir que está tudo bem: ter de sorrir: um
oceano que nos queima, um incêndio que nos afoga.

o tempo, subitamente solto pelas ruas e pelos dias,
como a onda de uma tempestade a arrastar o mundo,
mostra-me o quanto te amei antes de te conhecer.
eram os teus olhos, labirintos de água, terra, fogo, ar,
que eu amava quando imaginava que amava. era a tua
a tua voz que dizia as palavras da vida. era o teu rosto.
era a tua pele. antes de te conhecer, existias nas árvores
e nos montes e nas nuvens que olhava ao fim da tarde.
muito longe de mim, dentro de mim, eras tu a claridade."

José Luís Peixoto
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Cena do filme Babel, o desepero humano filmado pelo mexicano Iñárritu

Cinema-Babel

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A triologia acaba em beleza

Alejandro González Iñárritu é um talentoso realizador mexicano que o mundo conheceu aquando da estreia de "21 gramas" , uma fabulosa história na qual se entelaçavam várias histórias tal como neste Babel.

"21 gramas" é o segundo capítulo de uma triologia que Babel acaba. O primeiro filme foi feito ainda nos seu méxico natal com actores locais como Gael Garcia Bernal que volta a surgir em Babel, o primeiro filme desta trilogia sobre o sofrimento humano chama-se "Amores perros" ou em português "Amor-cão".

Em comum nos três filmes o facto de se verem histórias de sofrimento e desespero mas com uma ligeira brisa de esperança, a metáfora da vida para Iñárritu.

Neste Babel, 3 histórias, 3 países. Primeiro Marrocos onde Brad Pitt e Cate Blanchet são um casal de turistas de visita ao país para aliviar a pressão de terem perdido um filho há pouco tempo, quando ambos se debatem com a culpa Cate leva um tiro, uma bala vinda do nada.

Mas a bala vem de algum sítio, Babel mostra uma pobre família de pastores que um dia compra uma espingarda para afastar os chacais que tentam comer as cabras da família. Um dia o filho mais novo da família decide fazer tiro ao alvo e o tiro atinge um alvo acidental: Cate.

Segundo México: os dois filhos de Cat e Brad ficam em San Diego ao cuidado da ama mexicana, ama que tem o casamento do filho no dia em que Brad e Cat deviam voltar, não voltam, Cat está no meio do deserto ferida. A ama conduzida pelo seu sobrinho Gael Bernal leva os miúdos "gringos" para o México. Mais problemas.

Terceiro: Japão, uma orfã de mãe surda-muda vive traumatizada pela morte da mãe e pela sua condição de surda-muda.

No fim tudo faz sentido, três países unem-se e aquilo que parecia correr mal corre bem e vice-versa.

Mais uma obra-prima de Iñárritu

Ainda a proeza do Atlético na Taça

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"No Dragão houve tomba-gigantes e trombas gigantes"

Zé Manel taxista, cromo da manhã da TST interpretado por Maria Rueff
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Mal nos conhecemos
Inauguramos a palavra amigo!
Amigo é um sorriso
De boca em boca,
Um olhar bem limpo
Uma casa, mesmo modesta, que se oferece.
Um coração pronto a pulsar
Na nossa mão!
Amigo (recordam-se, vocês aí, Escrupulosos detritos?)
Amigo é o contrário de inimigo!
Amigo é o erro corrigido,
Não o erro perseguido, explorado.
É a verdade partilhada, praticada.
Amigo é a solidão derrotada!
Amigo é uma grande tarefa,
Um trabalho sem fim,
Um espaço útil, um tempo fértil,
Amigo vai ser, é já uma grande festa!

Alexandre O`Neill
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Cartaz do filme Apocalypto de Mel Gibson

Cinema-"Apocalypto"

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Mel Gibson pisca o olho a Malick mas não aguenta a pedalada

Apocalypto é, depois de "A Paixão de Cristo" o filme que confirma o gosto actual de Gibson por filmar violência e prenuncios de uma desgraça. Em "A Paixão" a desgraça era a morte de Jesus Cristo em Apocalypto a desgraça é a decadência do Império Maia.

O filme no ínicio pisca o olho a Terrence Malick e ao seu brilhante "Novo Mundo", filma com amor a natureza e deixa o espectador rendido. Visualmente é uma delícia consumir Apocalypto.

Muito boas sequências na selva, muito boas as cenas de prenúncio de desgraça na cidade Maia, muito boa a ideia transmitida.


No meio tudo muito cru. Violência ( a mais?) e realismo ( as personagens falam maia).

Depois o nosso heroi começa a fugir à morte e torna o filme num rídiculo espectáculo de comédia. Um filme realista onde o heroi escapa em corrida a um jaguar, sobrevive a uma flecha e a uma lança no peito, sobrevive a uma queda numa catarata e até escapa de umas peigosas areias movediças. Rídiculo e estraga o filme.

Depois o filme está demasiado cheio de personagens tipo como o mau e o bom selvagem e está repleto de metáforas fáceis.

A ver porque se fica de boca aberta mas a não considerar a obra-prima que Mel Gibson quase fez.

Conto infantil

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A Lua vai às compras

O 1º sábado de cada mês é a a vaz da Lua ir ao supermercado.
No 2º vai o Sol, ao 3º as nuvens e no último vão as estrelas.
A Lua tinha que recolher a lista das compras e ia até ao Lidl que São Pedro só dá um salário mínimo aos seus empregados.
Para as estrelas fazia falta cereais , uns quaisquer desde que tivessem brinde ( as estrelas são umas crianças, quando tinham só 1 milhão de anos também era assim), para as nuvens chá porque passam muito tempo em Inglaterra e o Sol que adora o Brasil pediu cachaça e limas para fazer caipirinha.
Para ela própria queria comprimidos para dormir porque quando ia dormir era de dia e custava a adormecer.
Com a lista pronta a Lua lá foi às compras mas, como sempre, nos últimos 1000 anos descuidou-se e deixou cair as moedas que trazia nas mãos. Depois de apanha-las resolveu que tinha de arranjar solução para o seu problema. E para além dos seus comprimidos comprou um bonito porta-chaves!
Assim sem perder as moedas que lhe tinham dado para as compras voltou para junto das estrelas, nuvens e Sol com os eus pedidos e como já era de noite ocupou o seu posto lá em cima onde os sonhos moram.
Naquela noite começou a ouvir um lobisomen, e pensou:
Esta vai ser uma noite em cheio.

PS: este conto resulta de um exercicio de uma aula de Escrita Criativa, o desafio era fazer uma lista de palavras e no fim pegar na 1ª e na última palavra da lista e fazer um texto que incluísse as duas palavras. As minhas palavras eram Lua e porta-chaves e em cima viram o resultado.

Futebol-Taça de Portugal

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Estádio do Dragão faz remake do clássico David derrota Golias

Taça de Portugal é festa, futebol em estado puro onde os mais pequenos podem bater o pé aos maiores, onde homens se lavantam às 5 ou 6 das manhã para viajar de autocarro e irem jogar contra equipas que dormiram confortavelmente até tarde num qualquer hotel de luxo. Taça é existirem tomba-gigantes.

Ontem o modesto mas histórico Atlético da Tapadinha foi ao Porto vencer a melhor equipa portuguesa por 0-1. David foi o feliz autor do golo que assim derrotou o Golias Porto.

É a vida. É a Taça. Lamente-se o Porto e dê-se uma salva de palmas aos homens da Tapadinha.

O FCP ainda falhou um penalty no último minuto e apesar de quando é o meu clube a sofrer estes dcesaires ficar triste desta feita fico feliz porque aqui está a magia do futebol, combater a lógica e tudo e ter a glória. Talvez na ronda seguinte o Atlético da II Divisão B seja goleado por um clube qualquer mas para a história fica que o Atlético eliminou o Porto