R.I.P. EPC
Eduardo Prado Coelho partiu e com ele partiu uma imensa porção da cultura portuguesa. Não tenho competência para biografa-lo. Tenho competência para ter memória. Um dia, numa aula de Língua Portuguesa há cinco anos, no primeiro ano de faculdade, o professor fez com que analisemos uma das crónicas de Prado Coelho, tomei contacto com o jeito elitista e ao mesmo tempo aberto de escrever daquele homem até aí não conhecia.
Passei a comprar o jornal todos os dias e não mais parei. Quantas vezes terei eu comprado o Público só para o ler? Imensas, e de cada vez valeu a pena.
Adeus Eduardo Prado Coelho e obrigado.
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