Carlos do Fado
Sábado à noite. 22h15. Pavilhão Atlântico cheio. Carlos do Carmo entra e toda a casa se levanta e bate palmas aos seus 45 anos de carreira. No palco um senhor, classe, bem vestido e abre a goela para que todos oiçamos que aquela voz amante de Sinatra ainda funciona. Os convidados vão aparecendo. Mariza e Camané levam o público ao extâse. Gil do Carmo como sempre não emociona. O neto Sebastião toca viola e enternece. No ecrã aparecem fotos de Lucilia do Carmos, virtuosa fadista e mãe de Carlos, surge um dueto. Carminho encanta. Uma espanhola cujo nome não fixei aparece e só a sua simpatia impressiona. Mas para o fim estava guardada a classe da Sinfonietta de Lisboa e do pianista Bernardo Sassetti. Grande fim duas horas depois. Obrigado Carlos do Fado conforme poema escrito por Júlio Pomar.
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