Laço branco com cheiro a Morangos
Um narrador,tímido professor, vai relatando a vida da aldeia, apresentando as personagens e dando a conhecer uma série de incidentes que assolam a calma do povoamento.
Em termos de personages, há, para além do trintão professor, o Sr. Barão, de mau génio, mas que emprega metade dos aldeões, a Sra. Baronesa, pouco satisfeita com tão campestre vida, e o filho Sigi. Um segundo núcleo é o da família do Sr. Pastor que educa os filhos com pulso firme. Dois dos seus filhos dão origem ao laço branco que baptiza a fita: após terem chegado atrasados para jantar, o Sr. Pastor decide colocar-lhes uma fita branca, para se lembrar sempre que, para além das tropelias, todas as crianças têm uma faceta pura que o branco simboliza.
O terceiro núcleo é o do Sr. Feitor, da sua mulher e dos estranhos filhos. Há ainda a parteira da aldeia e seu filho deficiente. O perverso Doutor e os seus dois filhos, orfãos de mãe.
Depois, os incidentes. Sem explicação, o médico cai de cavalo, uma camponesa morre, o filho do Barão é espacando, o filho deficiente da parteira quase fica cego. O professor começa a investigar.
Cru. Cruel. Aústero. Misterioso. Com influências de Bergman. A obra-prima de Haneke.
1 comment
lindo post.esteticamente perfeito.
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