Os leões de Lisboa foram estrelas
O Sporting entrou da melhor forma na Liga dos Campeões ao bater com inteira justiça o colosso Inter de Milão por 1-0.
Cerca de 40 mil pessoas assistiram a uma grande exibição coroada com um grande golo do defesa Caneira que fez um chapéu ao gigante Toldo aos 65 minutos.
Na equipa do Sporting 5 jogadores eram produto da escola e 8 eram portugueses, dominado pela juventude poucos acreditavam no triunfo do Sporting mas a verdade é que comandados por Nani os jovens leões mostraram que vão discutir uma passagem aos oitavos de final.
Glória em Alvalade e garantia de uma grande equipa a falar portugues.
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Confesso que não estava à espera de uma vitória sobre o poderoso Inter de Milão. Por várias razões. O Sporting é uma equipa jovem e sem grande experiência internacional ao mais alto nível e apresentava-se desfalcado de jogadores nucleares na zona central do campo. A repetição do 0-0 do jogo da pré-temporada já seria, por isso, "um bom resultado". Mas os 90 minutos de um jogo intenso e disputado a grande ritmo revelaram um Sporting quase perfeito, a jogar um futebol total, atacando e defendendo em bloco, um Sporting combativo, competitivo e harmonioso, capaz de justificar a vitória por 1-0, conquistada através de um golo estupendo de Marco Caneira.
A partir de hoje, há leõezinhos à solta na Europa do futebol. A partir de hoje, os holofotes do futebol internacional voltam-se para Lisboa e Alcochete. Importa não perder o pé e continuar a trabalhar com afinco e humildade. Importa interpretar correctamente o discurso sereno e realista do treinador Paulo Bento, interiorizando as ideias centrais. Afinal, o Sporting tem seis pontos da Superliga e três pontos na Liga dos Campeões, mas ainda não ganhou nada. Um discurso talvez pouco adequado a uma noite de glória como esta, tal a valia e o poder do adversário italiano que hoje caiu em Alvalade. Mas um discurso cem por cento certo para que a equipa leonina continue com os pés assentes no chão, semeando qualidade e profissionalismo por essa Europa fora e demonstrando que o futebol português que acontece dentro das quatro linhas não tem nada a ver com quem o dirige e o regula fora delas.
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