A música das letras- Filipe Araújo
A reflexão sobre o “tempo”
… Ultimamente tenho-me apercebido que o tempo é a chave principal do mais complicado enigma chamado vida.. E muito triste ver as pessoas a arrastarem-se nele(tempo) com uma tristeza que toma forma quase imutável nas faces delas (pessoas)..faces carregadas com uma maldição que apaga a luz e a oportunidade do sorrir..um “sorrir impossível” nestes rostos “integrados” em corpos presos a rotinas e a compromissos inadiáveis que matam quase por completo o direito universal de ser feliz.. …mas a minha reflexão sobre o tempo vai mais longe que estes simples casos..vai aos casos em que o tempo é como que uma “trituradora”, como um “martelo gigante”, ou como uma “corrente de aço” inquebrável no coração..sobre tudo daqueles que amavam alguém que os deixou..seja os que foram para alem das nuvens, ou aqueles que simplesmente deixaram de amar e de sentir falta…deixando para trás o pesado fardo “tempo” nos ombros dos mal amados.. Esta é a minha homenagem aqueles que estão presos na angustia do tempo..
Filipe Araújo
4 comments
Mas que bem escrito... Penso que todos (ou quase) já sentimos essa pesada angústia, durante a qual o tempo nos corrói. Ficar agarrado a lembranças é uma prisão da qual não é fácil sair, mas como em tudo na vida existe uma ambiguidade. O tempo que no início nos queima também nos vai ajudar a cicatrizar feridas mais profundas.
gostei muito! já tinha lido o teu outro texto, tens muito talento!
excelente!!! 5* po filipe!
bjo pardaloka
Fill... qualquer conjugaçaio de palavras que escreva sao insuficientes para te dizer.. o que realmente deveria ser dito... sobre as coisas que tu dizes e escreves (fantasticas!)...
aos meus olhos continuas a ser... G!!
"Eu poderia suportar, embora nao sem dor, que tivessem morrido todos os meus amores, mas enlouqueceria se morressem todos os meus amigos! A alguns deles basta-me saber que existem. Esta mera condicao me encoraja a seguir em frente pela vida... Mas e delicioso que eu saiba e sinta que os adoro, embora nao declare e nao os procure sempre..." (Vinicius de Moraes)
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