Cinema - District 9

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O sul-africano Neill Blomkamp, realizador, e o neo-zelandês Peter Jackson, produtor, trazem-nos a pitoresca história de Wikus van de Merwe (Sharlto Copley), um responsável da MNU atacado por um estranho vírus. Sendo a MNU a organização que tutela os assuntos de seres extraterrestres e o estranho vírus algo que transforma, pouco-a-pouco, numa metamorfose muito kafkiana, Wikus num alien.


O filme começa em formato de documentário e conta a história de como uma nave alien ficou parada em cima de Joanesburgo e os seus ocupantes, um milhão de et´s parecidos a gafanhotos, não sabem o que fazer. Os desorientados seres, sem iniciativa e com falta de liderança, são levados para terra mas não se adaptam causando distúrbios e mau-ambiente, por exmplo para os gafanhotos é divertido fazer descarrilar comboios, para os humanos nem por isso. Os sul-africanos, usando de racismo contra os bichos (temos metáfora do Apharteid, temos!) fazem uma pressão tal que os et´s são enfiados num bairro de lata gigantesco - Slumdog metts Alien.


É neste bairro de lata ou Distrito 9 que, Wilkus, na sua acção de despejar os aliens para um campo mais distante da cidade é atingindo por um líquido que o transforma aos poucos num deles. É mais ou menos por aqui que o filme deixa de ter piada. A vertente antropológica de vermos a interação humanos/et´s transforma-se numa típica luta entre o bem e o mal acabando com o piscar de olhos a uma sequela. Ainda, assim, a premissa é fantástica e, a espaços, tem momentos geniais.

De Llosa para Larsson

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Li Millenium com a felicidade e excitação febril com que em miúdo lia Dumas ou Dickens. Talvez nem tudo esteja perdido neste mundo imperfeito.


Mário Vargas Llosa (necessita de apresentação?) sobre a triologia Millenium de Stieg Larsson

2666 saí amanhã

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À medida que leio mais sobre "2666" de Roberto Bolaño mais ansioso fico por lhe por a vista em cima. O livro é amanhã lançado, em português, mas, não há revista nem jornal que não lhe dedique pelo menos meia página.
Já o vi descrito como um romance que desafia as fronteiras do romance, contendo nele histórias dentro da história, há o vi ser comparado às obras-primas de Borges ou Cortázar e, hoje Francisco José Viegas até aparece no Sol a "dizer" que esta obra é superior a Ulisses de James Joyce.
Numa coisa todos parecem estar de acordo: este já é o livro do ano.

Séries - One Three Hill

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Hillary Burton
Sophia Bush

É hoje

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Primeiro filme da Saga Millenium, escrita pelo já falecido jornalista Stieg Larsson. Os Homens que odeiam as mulheres apresenta Michael Nyqvist como o determinado jornalista Mikael Super Blomqvist e Noomi Rapace como a hacker/sociopata/góitica Lisbeth Salander.
Filme onde a acção se situa na África do Sul onde os locais convivem com extraterrestres. Uma metáfora ao Apharteid?


Ontem o Gato Fedorento foi fofinho

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Aprender a ser feliz

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Esteve segunda-feira em Portugal Tal Ben-Shahar, um orador israelita de fama mundial. Ben-Shahar foi campeão de squash em Israel, um momento pelo qual lutou anos a fim. Quando se sagrou campeão percebeu que não havia alcançado a felicidade que tanto procurava. E começou a procurar.
Terá encontrando. Nos EUA formou-se em Psicologia e Filosofia e, foi professor da cadeira mais concorrida de Harvard: Psicologia Positiva.
Guru da felicidade ensina que devemos procuarar a felicidade porque as pessoas felizes são capazes de enfrentar melhor mesmo os tempos mais adversos.
Ben-Shahar sugere seis passos para se encontrar a felicidade:

1-Permita-se ser humano. Quando aceitamos as nossas emoções – seja o medo, a tristeza e a ansiedade – como algo natural, temos maiores possibilidades de as ultrapassar. Rejeitar as emoções, positivas ou negativas, conduz à frustração e a infelicidade.

2 - A Felicidade reside na intersecção entre o prazer e o significado. Seja no trabalho ou em casa, o objectivo é envolvermo-nos em actividades que sejam, em simultâneo, significativas, em termos pessoais, e agradáveis.. Quando isto não for possível, garanta que consegue ter “injecçoes” de felicidade, momentos ao longo da semana que lhe proporcionam, em simultâneo, prazer e significado.

3 - Lembre-se sempre que a Felicidade está sobretudo dependente da nossa disposição mental, do nosso estado de espírito, e não do estado da nossa conta bancária. Capaz de suportar circunstâncias extremas, o nosso nível de bem estar é determinado por aquilo em que decidimos focar-nos (a parte cheia ou vazia do copo) e pela forma como interpretamos os acontecimentos que são exteriores a nós. Por exemplo, vimos os nossos falhanços como catastróficas ou como oportunidades únicas de aprendizagem e de crescimento?

4 - Simplifique! Estamos, de forma geral, demasiado ocupados a tentar encaixar mais e mais actividades em menos e cada vez menos tempo. A quantidade influencia a qualidade e comprometemos a nossa felicidade ao tentar fazer coisas em demasia.

5 - Lembre-se da ligação Mente-Corpo. Aquilo que fazemos – ou deixamos de fazer – com os nossos corpos influencia a nossa mente. Exercício Regular, um sono adequado e uma alimentação saudável conduzem a uma boa saúde física e mental.

6 - Exprima gratidão sempre que possível. Encaramos demasiadas vezes as nossas vidas como garantidas. Aprenda a apreciar e a saborear as coisas maravilhosas da vida, desde as pessoas à comida, da natureza a um simples sorriso


De momento leio "Aprenda a ser feliz" e, encontro dicas muito interessantes e conceitos que não conhecia. Não é uma burla como O Segredo mas, também não digo que mude o Mundo. É interessante para quem gosta de psicologia.


Never fade away

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A imagem é daqui

My life
You electrify
my life
Let's conspire
to re-ignite
All the souls that would die just to feel alive
But I'll never let you go
If you promised
not to fade away
Never fade away

O que aí vem de bons concertos

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Muse, Pavilhão Atlântico, 29 de Novembro

Green Day, Pavilhão Atlântico, 28 de Setembro


Foi ontem

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E o Emmy foi para.
Ver aqui.

E agora ando a ler isto....

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Comecei hoje de manhã e já estou preso. Não é nenhuma obra prima mas, é divertido. É o que quero.

Preview - 2666 de Roberto Bolaño

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Este senhora chamava-se Roberto Bolaño e era um escritor chileno. Morreu em 2003 com 50 anos e é considerado o melhor escritor da sua geração. Aguardo a chegada deste 2666 a Portugal para poder concordar.


Filme - Para a minha irmã

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Nick Cassavetes é especialista em fazer chorar as pedras da calçada, senão olhemos para John Q. ou para O Diário da nossa paixão. Mas, desta vez, não há quem entre na sala de cinema que não saia lavado em lágrimas.
Para a minha irmã conta a história de uma miúda de 15 anos que sofre de leucemia há 14. Para tentar salvar-lhe a vida, os pais (Cameron Diaz numa bela actuação e Jason Patric morno) decidem ter outra filha que durante a sua vida de 11 anos vai doando medula, glóbulos e tudo o que fizer falta à irmã. É a irmão mais nova que assegura a vida à mais velha mas, farta de ser tratada como um "depósito de peças suplentes" a pequena Anne (uma amorosa e promissora Abigail Breslin que descobrimos em Uma família à beira de um ataque de nervos) decide processar os pais e começa em tribunal um processo para conseguir a emancipção médica com a ajuda de um conhecido advogado (Alec Baldwin).
O filme toca todos ao ver uma criança de cabeça rapada, a fazer quimioterapia, a vomitar sangue e a tentar puxar pela família. A mãe que deixou de viver para se dedicar à doença da filha é uma bela personagem. A pequena irmã que também quer ser importante para a mãe está bem construída mas, dá ideia de que o filme é demasiada disperso e pensa que basta colocar as pessoas a chorar.
Falta explorar mais o pai (Jason Patric está sem sal e já o vimos fazer melhor), falta que as história que gravitam à volta da doença de Kate sejam mais complexas. Falta conteúdo para além do telefilme dramático.

Filme - Millenium I

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Para continuar o vício Millenium, estreia já quinta-feira, o filme "Os homens que odeiam as mulheres" que reúne a nata dos actores suecos.

Livro - A rainha no palácio das correntes de ar

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Dei comigo ontem à noite a exultar com o julgamento de Lisbeth Salander e, a desejar que, finalmente os "maus" pagassem pelos seus crimes. Chegar ao fim da Triologia Millenium de Stieg Larsson é chegar ao fim da gloriosa escrita de Larsen, recheada de complexos personagens, de histórias paralelas e, fazendo a diferença a mestria descritiva. Deu-me um enorme gozo ler a triologia mas, o sentimento de pena, que atingiu, milhões de fans, também me atingiu: Larsen morreu pouco depois de entregar os três livros à editora. Deveriam ser dez.