Badoca Parque

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Há, no Alentejo, entre Santiago do Cacém e Sines uma pérola zoológica: o Badoca Safari Park. Confesso que, mesmo sendo da zona nunca tinha visitado o Park e, quando o visitei ontem arrependi-me de não o ter feito antes.

É bonita a entrada e lá dentro antes da atração , o safari, há pequenas coisas a ver e fazer. Assiste-se a um belo momento da demonstração de aves de rapina como o majestoso Bufo Real. Podemos passear pela floresta tropical e dizer olá aos papagaios que, por acaso até respondem. Podemos assistir à alimentação dos lémures, fazer o caminho pedestre vendo iaques, lamas e burros ou desviarmo-nos para ver iguanas ou poneys.

Depois de hora a hora entra-se num comboio para uma viagem de uma hora para nos deliciarmos com as explicações leves mas interessantes de um guia sobre animais que vamos vendo mesmo ao nosso lado: gnus, avestruzes, tigres ou girafas. Uma tarde bem passada!

A esperança

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É hoje que o Bento se demite? É? Vá lá!

A angústia

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Há alguém no Sporting que saiba marcar penaltys?

Sem surpresas

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O Setúbal ganhou ao Sporting a final da Taça da Liga. Não houve pois surpresas.

A professora

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Correm por aí na televisão, internet e jornais, cenas e fotografias do caso em que uma miuda de 15 anos degladeia-se com uma professora que lhe tirou o telemóvel porque a aluna, estando na escola não tomava atenção à aula mas às sms.
Este caso é, apenas, a ilustração daquilo a que se assiste cada vez mais em Portugal: a total falta de respeito pela figura do professor. O professor é uma figura de alto respeito que faz da sua actividade profisional ensinar uma ou mais disciplinas. O professor é uma figura a respeitar, tal como toda a gente deve ser respeitada, mas mais ainda pelo papel que tem ao transmitir ensinamentos aos alunos. Ao professor não deve assistir o direito a bater violentamente mas deve assistir o direito a fazer-se respeitar.
As sucessivas políticas de educação têm enfraquecido o papel e direitos dos professores e têm colocados os alunos como flores de estufa e a escola como uma extensão do recreio. A escola não é um recreio e os meninos, que já devem vir educados de casa e não ser educados na escola, têm a obrigação de olhar para a escola como um local de trabalho, aliás o único que têm. A brincadeira fica para depois das aulas e do estudo.
Neste caso chocam-me muitas coisas: a aluna tem tão pouco respeito à professora que julga ter o direito de a confrontar como uma igual que não é, um aluno filma tudo e comenta referindo-se à sua professora como a "velha" e esse mesmo aluno coloca no YouTube o filme da triste cena.
O problema primeiro reside na falta de educação que os meninos têm. São mal educados porque, regra geral os papás não têm tempo ou paciência de os educar. A sociedade actual não tem paciência para filhos e mais facilmente dá a uma criança cinco euros do que perde cinco minutos a educar. Inventem-se novos pais.
Dê-se aos professores força. O telemóvel é um bom ponto de partida. Em Inglaterra não entra na escola, em França não entra nas salas de aula. Em Portugal podia seguir-se tão bons exemplos.

5 anos de Iraque

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Há cinco anos Durão Barroso lambeu as botas dos EUA e foi anfitrião na Base das Lajes de um cimeira infeliz que decidiu que Saddam era um ditador-ameaça para o Mundo e que no Iraque existiam armas de destruição maciça. Desmanchemos esta embrulhada.

Em termos dos políticos que estiveram na cimeira Aznar não foi re-eleito, Blair saiu e Bush está de saída. Se o Iraque não foi a causa da saída dos três foi com certeza um motivo de desgaste a partir do momento em que foi confessado que não existiam armas de destruição maciça em lugar algum do Iraque. Barroso traiu Portugal e deixou Santana Lopes no poder.

No Iraque derrubou-se a estátua de Saddam mas até hoje os iraquianos, supostamente à espera dos heroícos EUA, combatem ferozmente o exercito de Bush e outros como se fossem um invasor e não o libertador que dizem ser.

A guerra arrasta-se como um novo Vietname onde iraquianos e americanos morrem todos os dias em nome de orgulhos. Os soldados americanos, por exemplo ganham dependencia de alcool e outras drogas e começam a desenvolver problemas psicologicos. Os iraquianos não estarão muito melhor mas esse aspecto não é tão explorado por Hollywood.

Já ninguém acredita, como muitos nunca acreditaram, que, esta guerra não sirva apenas para o domínio do petróleo e para o escoamento da industria americana de armamento.
A coroa de glória dos EUA foi até agora a captura de Saddam. Apresentado ao mundo como uma atração de circo, o ditador foi executado havendo imagens do momento da execução. A morte de Saddam foi transformada num ridiculo reality horror show.

A única medida decente a tomar por Obama, perdão pelo novo presidente, é evacuar.


Tibete

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O Governo chinês acusou o Dalai Lama de organizar a revolta do Tibete. Ora se esclarecermos que o Dalai Lama foi Nobel da Paz em 1989 e é o equivalente masculino a Madre Teresa parece no mínimo rídiculo ser acusado por um país em crescimento mas tão pouco desenvolvido.

O que mereceu a acusação? O Dalai Lama quastionou que pequim cumprisse os direitos humanos e que, portanto, não devia receber os Jogos Olímpicos. Ora basta lembrar o tratamento que as mulheres têm na China para perceber que talvez o Dalai Lama tenha uma certa razão...

A vergonha

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"É uma grande honra estar aqui, na vossa frente"


A. Merkel, no Knesset, em hebraico



"A memória do Holocausto enche a Alemanha de vergonha"


A. Merkel, no Knesset, em alemão

A chefe do Estado alemão foi a Israel participar nas comemorações do 60º aniversário do Estado de Israel. A história do "povo eleito" é bem conhecido. Hitler, demo-homem por ideologias distorcidas planeou a extinção do povo judeu e conseguiu assassinar barbaramente seis milhões de judeus. Em 1945 alguns soldados russos viram os primeiros campos de morte e pouco a pouco foram-se libertando os sobreviventes. A comunidade internacional resolveu criar o Estado de Israel colocando-o no meio da Palestina onde já vivia um povo que até hoje se degladia com os israelitas. O Holocasuto é o pior crime da Humanidade contra a Humanidade e deve ser sempre recordado como aquilo que o homem é capaz de fazer e como aquilo que deve ser evitado a qualquer custo.

As próximas gerações alemãs terão sempre remorsos, as próximas israelitas terão sempre ódio.

E a guita?

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Há coisas giras e gente hipócrita. À saída do tribunal com mais de 24 milhões de libras no bolso fruto de se divorciar de Paul , o Beatle, Heather Mills disse que o mais importante era que o processo tinha acabado....

4

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É injusto eu criticar tão severamente o Sporting e nem ter escrito um post sobre a goleada ao Nacional. Parabéns, conseguimos 11 minutos de futebol eficaz. Liedson chegou aos 7 golos na Liga e talvez ainda possa atingir em mais 6 jogos um número aceitável para um avançado do Sporting. 7 golos leva também Vukcevic que só jogou meia parte e não marcou.
Sem Tonel, Grimi, Izmailov e Vukcevic o Sporting fez uma primeira parte chata. Na segunda 4 golos em 11 minutos e jogo ganho. Yannick voltou a jogar a até marcou e Moutinho fez o golo da noite. Numa saída à Ricardo, Patrício permitiu a Lipatin honra no golo.
Alegria verde em vésperas de conquistar a Taça da Liga (esperança). Pena os apenas 22.100 espectadores quando mais de 30.000 tem lugar pago e garantido....

Nanny

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Já se vai gastanto a imagem de Scarlett Jonhansson. É legítimo. aproveita o palmo de cara que tem para fazer render o peixe. Já fui ao cinema muitas vezes só por ela. Mas depois de se perder o encanto vê-se que é, para já, uma actriz apenas competente e que, com menos beleza seria apenas vulgar.
Este Diário de uma Nanny é uma tentativa mal disfarçada e mal feita de trazer de volta a imagem da ama Mary Poppins. O filme anda algures entre Poppins e Espanglês. Mau e pouco original argumento. Pena ver Paul Giamati e Laura Linney ali metidos.
Não nego ter sorrido com a ternura do miúdo ao cuidado da nanny nem rido com uma ou outra situação mas é daqueles filmes que se esquece com a mesma facilidade com que se fazem milhares de outros iguais.


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És o meu mundo. Tenho saudades tuas.

Livros - O quase fim do mundo

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Da escrita colorida de Pepetela chega agora "O quase fim do mundo". Esta é a saga de Simba Ukolo, um africano que sobrevive ao quase fim do mundo. Escrito com um ritmo e sabor africano este livro faz-nos achar a história de uma extinção da raça humana absolutamente deliciosa.

Prendas de anos

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1- Camisola do Celtic. Edição especial Leões de Lisboa. Nike.

Meu amor meu amor

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Meu amor meu amor
meu corpo em movimento
minha voz à procura
do seu próprio lamento.
Meu limão de amargura meu punhal a escrever
nós parámos o tempo não sabemos morrer
e nascemos nascemos
do nosso entristecer.
Meu amor meu amor
meu nó e sofrimento
minha mó de ternura
minha nau de tormento
este mar não tem cura este céu não tem ar
nós parámos o vento não sabemos nadar
e morremos morremos
devagar devagar.
Ary dos Santos

Seis meses

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Confesso que às vezes de manhã me esqueço de ti. Confesso que não acredito em ti muitas vezes. Esqueço-me que existes porque ainda hoje, passados seis meses me belisco para perceber que estás mesmo aqui. Não acredito em ti quando te derretes e dizes um amo-te tão verdadeiro como nunca tinha provado.
Esqueço-me de ti porque não sei acreditar que não és um sonho. Não acredito em ti porque sou apenas um escudeiro e tu A rainha mais alva e perfeita do reino do debaixo do sol.
Amo-te. Digo-te e soa-me a tão pouco que quero inventar mil palavras. Não. As palavras não te fazem justiça e nem tão pouco o que sinto pode ser trancrito. Estou condenado. Tenho que passar a vida toda e outras contigo para te explicar o quanto gosto de ti.

15 anos

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O meu primo é parte de mim. Não tenho com ele a relação estranha de meio amigo meio familiar chato que se tem com os primos. Para mim é um irmão. O irmão mais novo que tenho.

Guardo com saudade a primeira vez que o vi e o julguei igual ao heroi dos meus desenhos animados favoritos de então: Rugrats. O que ninguém percebeu na altura foi que para mim compara-lo ao Tommy era uma elogio tal que era imensamente maior que qualquer comissão de boas vindas.

Foi, primeiro, um amor à distância. Ele ia ao Alentejo e eu vinha a Lisboa. Depois ficámos juntos no mesmo quarto e ainda assim estamos. Ele cresceu, agora é um pequeno homem. Já tem quinze anos e eu orgulho-me dele. É um atleta, já ganhou medalhas em natação e judo, tem um coração de ouro e é ainda um belo palhaço. Começa agora a tocar guitarra com uma mestria notável.

Ensinei-lhe muito. Quero ensinar mais. Jogámos consola até os olhos reclamarem, depois jogámos mais: UEFA CL 98/99 ; Crash Team Racing, FIFA 2000, 2001, 2008 e muitos demos. Jogámos futebol na praia, no parque, no campo, na garagem. Desde o tempo em que eu corria mais que ele e lhe ganhava. Fizemos desenhos até gastar os lápis e até ele ganhou uns prémios. Lutámos. Corremos. Chapinhámos na água. Fizemos malandrices. Gozámos com o mundo.

Agora cresces mas estou aqui. Vou sempre estar. Vou-te foder os cornos se me apareceres bêbado à frente e vou-te aturar quando te partirem o coração nas primeiras 123677 vezes.

Cresceste bem. Espero que isso seja um bocadinho por culpa minha. Tenho orgulho em ti. Estou aqui.

Cinema - 10.000 AC

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Roland Emmerich é realizador de blockbusters. Ser realizador de blockbusters é legítimo , mesmo não sendo o género que mais respeito me merece, ainda mais quando se realiza sucessos como Godzilla, O dia da Independência ou O dia depois de amanhã.
O senhor Emmerich regressa agora às salas com este 10.000 AC, uma aventura com tribos antigas e animais estranhos. O problema é que esta "aventura" não tem ponta por onde se lhe pegue: tribos com rastas (não existiam) , dinossauros (não existiam) e uma narrativa que dá vontade de rir mesmo quando não não é suposto.
Um amontoado de anacronismos regados a efeitos visuais caros. Uma cópia (diferente no tempo) mal feita de Apocalypto, quando nem Mel Gibson soube controlar até ao fim o seu Apocalypto.

Dois

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Um não sabia que o primeiro amor doi sempre, ao outro doi-lhe não saber a melhor forma de avisa-lo.