Benfica

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Todos os anos se repete a história. Em busca da glória nacional e da recuperação do prestígio internacional o Benfica anda louco no mercado e dezenas de nomes fazem as parangonas dos jornais desportivos. Os grandes craques que chegam em Junho são emprestados em Dezembro e os que chegam em Janeiro muitas vezes não duram até à nova época.


O grande defeito do Benfica é insistir a cada época em desfazer e refazer o plantel, não deixando grande espaço para a continuidade. Depois, o clube em contratar jogadores para lugares onde tem abundância. Este ano mantém Quim e Moreira e empresta Moretto, Bruno Costa e rescinde com Butt para contratar Codina...

Na defesa o lado direito está coxo mas é para a esquerda que chega Ribeiro o que obriga Sepsi a procurar clube (o romeno foi aposta há seis meses), no centro o promissor Zoro pouco foi aproveitado e fala-se no lento Ayala, já com 35 anos.

No meio-campo defensivo há Petit e alguns jovens como Fellipe Bastos ou Romeu Ribeiro. Katsouranis e Bynia devem sair. Para aqui talvez fizesse falta um reforço. Yebda , ex-Le Mans, não chega. Abelda era o favorito mas seguindo a longa lista de contratações falhadas não virá para a Luz.


Para organizar jogo foram ponderados vários números dez. Amorim, jovem ex-Belenenses e Martins , falhou no Sporting e no Huelva. São estes os dez de um candidato ao título? Aimar, bom jogador, é o sonho que tarda a realizar-se e pelo andar pode seguir o caminho de Abelda.


No centro do ataque Nuno Gomes é um goleador sem golos e, Mantorras com probelmas físicos deve finalmente sair. Yu Dabao deve ser emprestado e o único ponta "válido" é Cardozo. Luis García do Espanhol era o favorito para ingressar no Benfica mas já assinou hoje pelo Tottenham. Miccolli foi outro negócio que correu mal.


Nas alas as promessas Rosa, Carvalhas e Coentrão devem ser emprestados. Balboa , ex-Real Madrid pode ser uma boa opção para as alas. Di Maria e Maxi têm o próximo ano para mostar o seu valor. Falta alguém. O sueco Whilmesson pode ser o homem que se segue.


De saída destaque para Freddy Adu, prodígio dos EUA que deverá ser vendido por tuta e meia e para Makukula que com a sua entrada no Benfica passou de esperança portuguesa de grande goleador para um jogador lesionado ou de banco...








Cinema - Houdini : o último grande mágico

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Nos últimos anos temos tido alguns filmes sobre magia e ilusionismo. Em O Ilusionista com Ed Norton e Jessica Biel o ilusionismo misturava-se com uma eficiente história policial ao estilo Poirot.
Depois apareceu o belo O terceiro passo com C. Bale, H. Jackman, S. Johnansson e D. Bowie que apostava num enredo que queria deixar a dúvida se aquilo que víamos era magia, ilusionismo ou ciência.
Agora aparece este fraco O último grande mágico onde Guy Pearce interpreta o ilusionista mais conhecido de todos os tempos. O filme apresenta já o mágico no auge da fama como uma celebridade mundial. À magia junta-se a suposta descoberta de Houdini do amor. C. Zeta-Jones é uma oportunista escocesa que aproveitando a passagem de Houdini por Edimburgo tenta sacar uns trocos. Acabam apaixonados um pelo outro. Fraco argumento. Má biografia. Mau filme.

Cinema - Hancock

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Will Smith tinha tudo para ter uma carreira de sucesso e ser venerado pelos críticos. Escolheu, legitimamente, ser protagonista de blockbusters e, após a pessegada Persuit for Hapiness e o mal conseguido I am the legend, Smith apresenta-se com este Hancock.


Hancock é um super-heroi único. Vive numa caravana, tem mau feitio e é alcólico. Juntado a isto o facto que nos seus actos de super-heroísmo destruir sempre demasiada propriedade alheia. A população de Los Angeles odeia-o.


Numa acção paralela um Relações Públicas (Jason Bateman) com vontade de salvar o mundo falha constantemente na sua demanda de convencer grandes empresas a doar produtos a países necessitados.


Após mais uma acção falhada o RP encontra-se acidentalmente com Hancock que, apesar de muitos estragos lhe salva a vida. Estabelece-se uma ligação entre os dois que evolui para uma amizade e o sucesso do RP mudando a imagem de Hancock do tipo estranho que ninguém gosta para o herói que pode ser.


O problema é quando Hancok conhece a bela mulher do amigo...


PS: Charlize Theron vale sempre o bilhete.
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Agora na taberna apenas anda a minha avó. Bi-viúva vai estando no seu espaço como se ali onde viveu 55 anos com o avô as memórias lhe dessem as forças que a diabetes lhe tira. Magra, confusa, só chora quando estamos desarmados. Conhece de perto quase todas as desgraças da vida. Agora está sozinha. À volta há homens a quem faz falta o tacho cheio que o avô oferecia com dignidade aos que nada tinham em casa. Até os cães se deitam à porta. O Cercal é pequeno. Agora é ainda mais.

Dor com delay

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O avô morreu há mais de uma semana mas só com o regresso a Lisboa pareço ter tempo para sofrer. Já não tenho que ser forte para a família que lá ficou. Doi. Muito.

Roupa por alma

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No Alentejo quando morre alguém a família pede a um amigo do falecido que use a "roupa por alma". Durante três dias essa pessoa usa a mesma roupa em honra do falecido. A roupa pode ser alguma indicada pelo falecido para esse propósito ou pode ser comprada pela família. A roupa por alma inclui roupa interior e sapatos.