DVD - O Casamento de Rachel

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Anne Hathaway tem, neste "O Casamento de Rachel" a melhor interpretação da sua carreira. Afastando o papel de menina bonita e inocente da juventude em "Diários da Princesa" ou o glamour de "O diabo veste Prada", Hathaway é uma ex-drogada, ex-alcólica e, um problema actual.


Kym (personagem de Anne) saí de mais uma desentoxicação de nove meses a tempo de apanhar os preparativos do casamento da irmã. Perdida e deprimida traz ao clima de festa uma nuvem negra de egoísmo como pedido de ajuda. Kym foi viciado em comprimidos e numa tarde em que estava pedrada levou à morte do pequeno irmão que estava à sua guarda. Essa é a ferida de uma família que a ama mas nunca a perdou como ela própria não se perdoa, não se quer perdoar nem "acredita num Deus que a perdoe por isso".


São explaradas as tensas relações da família. O pai, solicíto e sempre preocupado com Kym, que chora ao ver o prato de Ethan. Um pai bom que tenta amar e sorrir mas está partido para sempre. A mãe, alienada, distante a quem Kym não perdoa tê-la deixado sozinha com Ethan naquela tarde. E Rachel. Por um lado um amor de uma irmã que cuidou de Kym toda a vida e quer agora apenas uns dias para que a atenção da família se vire para si. Por outro a exigência de atenção que apenas Kym tem.


Fabulosa a cena do jantar de noivado e da preparação para o casamento com Rachel, a noiva, a dar banho a Kym, vendo-se uma tatuagem com o nome de Ethan nas suas costas.




Movie quote

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"Que os meus amigos vivam cem anos e, eu, cem anos menos um dia para que, nunca veja partir gente tão linda"

Fala do filme "O Casamento de Rachel"

Sem meia branca, ok?

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Isto vai dar imenso jeito para as caminhadas que se avizinham em Paris!

Livro - A Montanha Mágica

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Depois de ler o "leve" livro "Sangue Fresco" a minha mente levemente snob sentiu vontade de ler um grande livro e, ajudado pelo estratégico posicionamento da Bertrand a minha carteira deu 25 euros por uma versão moderna e bonita de "A Montanha Mágica" , escrito por Thomas Mann em 1924.


Que Mann foi um mestre das escritas germanicas parece não restar dúvidas e, esta parece ser a sua obra-prima.



A amiga Wikipédia diz que:



"Às vezes apontado como um livro sem enredo, a obra trata da história de um jovem engenheiro naval alemão, de Hamburgo, chamado Hans Castorp. Ele visita o primo Joachim Ziemssen num sanatório destinado ao tratamento de doenças respiratórias localizado em Davos, nos Alpes suíços, pouco antes do começo da Primeira Guerra Mundial. Apesar de ser encaminhado ao sanatório apenas para uma visita e para tratar uma anemia, Hans Castorp vai aos poucos mostrando sinais de que tem tuberculose e acaba estendendo sua visita ao sanatório por meses e anos, pois sua saída é sempre adiada por causa da doença."



Vamos a ver (ler)!

CAUSAS...Nobres!

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A guitarra-baixo Fender, doada e autografada por Sting, é um dos objectos do leilão organizado pela APCL para angariar receitas para a luta contra a Leucemia, no âmbito do Concerto bianual da associação, que se realiza no Pavilhão Atlântico, dia 2 de Julho.

O instrumento está em licitação até ao dia do espectáculo, junto com outros objectos oferecidos por personalidades do mundo da cultura, ciência, desporto e música. As peças em leilão podem ser observadas de perto no BES Arte & Finança, no Marquês do Pombal.

Entre as figuras que se associaram à causa estão Graça Morais, que doou um quadro inédito, o primeiro em que pinta uma criança, Luís Figo, que associou a sua Fundação, doando uma das últimas camisolas que usou na carreira de futebolista no Inter de Milão, e Cristiano Ronaldo, que ofereceu as chuteiras com que disputou a final da Liga dos Campeões Europeus. Também Mariza, Camané e Rui Veloso, entre outros, contribuíram com objectos pessoais.

O Concerto bianual da APCL realiza-se no dia 2 de Julho, no Pavilhão Atlântico. Este é um dos momentos altos das actividades desenvolvidas pela Associação para a angariação de fundos. Em palco estão o Maestro e tenor José Cura, a fadista Mariza, Luís Represas, Rui Veloso, Camané, Pedro Caldeira Cabral e Los Calchakis, todos acompanhados pela Orquestra Sinfónica Portuguesa e pelo Coro Lisboa Cantat. A apresentação está a cargo de Catarina Furtado.

O concerto e o leilão visam a angariação de fundos para a APCL, destinados ao apoio ao Registo Português de Dadores de Medula Óssea e à investigação dedicada ao tratamento da leucemia, uma doença que afecta 1.000 pessoas todos os anos em Portugal.

DVD - Em Brugges

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Eis um filme negro como deve ser. Boa trama. Bela Brugges como pano de fundo. Pitadas de um inteligente e incisivo humor. O aparecimento progessivo de novas personagens e, por fim o choque das reviravoltas.


Colin Farrell e Brendan Gleeson são dois assassinos britânicos. O último (e primeiro) trabalho de Farrel correu mal tendo resultado na morte acidental de uma criança. O tenebroso Ralph Fiennes, manda o seu subordinado e o colega que o havia metido no meio criminoso, para Brugges esperar por um seu telefonema.


Enquanto que Gleeson aproveita para conhecer a medieval cidade, Farrell não se cansa de se dizer no inferno até conhecer a lindíssima Thekla Reuten e se distraír. Tudo corre calmamente até Fiennes ligar...

DVD - Gomorra

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A ideia de filmar um retrato cru da máfia napolitana é muito interessante. O filme podia era ter um fio condutor.

DVD - A Turma

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Belo exercício de Laurent Cantet a captar as sinergias da relação professor aluno numa escola parisiense. A história gira à volta do professor François que tenta ensinar francês a uma turma do oitavo ano, mas a tarefa não é de todo fácil. Todos os pequenos problemas existentes nas escolas de hoje em dia são explorados. Em geral a questão da crescente falta de educação, chegar atrasado às aulas ou o uso de telemóvel na aula. No caso francês é muito interessante ver a proveniência dos alunos, sendo a maior parte filhos de imigrantes: há um maliano, um marfinense, uma tunisina, um português...

DVD - Warlords - Irmãos de Sangue

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Filme de guerra a piscar o olho ao grande filme épico Ran (1985) de Kurosawa mas, sem folêgo nem pingo de novidade. Peter Chan filma uma versão demasiado ocidentalizada da história do General Pang interpretado por um ínsipido Jet Li. Chato e repetitivo.