OBRIGADO!

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Três anos depois acabou-se.

Mudei-me para aqui: http://oitavo-dia.blogspot.com/


Obrigado por tudo.

Dorian Gray

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A  Londres vitoriana anda a ser muito visitada. Sem pensar muito lembro-me de Sweeney Todd, de Sherlock Holmes ou de Um Conto de Natal. Desta vez o livro emprestado é de Oscar Wilde e a história a de Dorian Gray.

A trama é conhecida há dezenas e dezenas de anos: o jovem Dorian Gray chega a Londres para tomar conta da fortuna do avô falecido. Dono de uma estonteante beleza cativa todos à sua volta. Os homens querem ser seus amigos, as mulheres suas amantes. A princípio Gray é casto e procura uma vida simples mas desde logo Lord Henry Wotton o apresenta os prazeres de Londres.

É quando lhe pintam o retrato que Dorian se apaixona por si próprio e vende a alma ao diabo em troca de uma eterna juventude. Quem envelhece é o retrato, não sofrendo Dorian com nada. E aqui está a novidade do filme: hoje em dia há tecnologia para fazer com que as cenas em que se vê o quadro a envelhecer e a alma podre de Dorian pareçam convicentes. De resto o filme não acrescenta nada e até dá para dormir num terço da duração.

Clash of the Titans

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Que desilusão.

Clash of the Titans é um fraco filme de acção que parece uma mistura de vários filmes, e uma mistura que nem sabe ser boa.

Num época não muito bem definida, os homens declaram guerra aos Deuses. Os Deuses do Olimpo são Liam Neeson como Zeus que se apresenta numa patética representação chunga do Olimpo, envergando uma estranha armadura brilhante que parece ter saltado dos anos 80. Tem o irmão Poseidon ao lado, que só aparece uma vez, apesar de metade do filme se passar no Mar. Depois há Ralph Fiennes como o mauzão Hades. Desperdício total do talento de dois dos melhores actores do Mundo que parecem dois canastrões de uma qualquer série americana ultrapassada.

Depois há Sam Whortington, o actor principal de Avatar é o herói. Musculado e determinado é o herói perfeito que se junta à luta contra o Olímpico depois de Hades lhe matar a família adoptiva toda e é a memória da família que o persegue durante toda a fita. Mas , atenção, uma memória mal construída que se torna numa patetice ao jeito de Super Homem. 

Perseus lá encontra uma pandilha e põe-se a caminho do seu objectivo com os seus fiéis companheiros (como a busca do anel em O Senhor dos Anéis mas aqui sem se perceber ao certo qual o objecto da busca e ainda pior, sem as personagens a terem o mínimo interesse).

Depois é um vídeo-jogo. Aparecem monstros grandes que Perseus vai matando até aparecer o Boss, um monstro ainda maior. Aparecem duas caras bonistas e ficamos a pensar qual delas será a companheira do nosso herói. E pensamos um minuto até isso ser óbvio.

À volta há três bruxas que são uma cópia de O Labirinto do Fauno, há criaturas do deserto que de caras parecem personages Star Wars e muito mais parecenças...

O glorioso Perseus ainda mata a Medusa, numa referência à história de Hércules.

Pode dizer-se que não gostei.