Poesia

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Dias os houve em que me julguei poeta. Passou-me com a idade. Que, ser coberto pela negritude do manto e pela engorda da lágrima não faz de um poeta. Fa-lo triste, zangado, simplesmente humano. Que ter os pesos da senbilidade pressionando o coração e partir escudos aos outros é fraqueza e não poesia. Que amar é humano e o poeta é divino.


Francisco Reis

Obama: It´s time to remake America

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Obama

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Obama não foi eleito por ser preto. É bom ver que os EUA não são assim tão racistas mas, se Obama é Presidente deve à sua inteligência, poder oratório, ideias concretas e um carisma próprio dos grandes líderes que dá esperança.
E a esperança em Obama é que saiba resolver as trapalhadas económicas dos EUA. Não será instantâneo como se quer mas acredito que se poderá voltar daqui a três anos a uma prosperidade americana que influenciará a economia mundial. Obama retirará as tropas do Iraque, fechará Guantanamo e, esperemos que encete formas mais eficazes de combater o terrorismo.
Hoje toma posse a nossa esperança num mundo melhor.

W

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Clinton terá sido um bom presidente. Calmo e seguro fez muito pela economia americana. Ficou maracdo por embaraços com uma certa estagiária. Esperava-se que, em 2000, Al Gore se tornasse no novo Presidente dos EUA. Não foi. George W. Bush haveria de se tornar o 43º presidente e, esperava-se um mandato tranquilo. Não foi. Para abrir o 11 de Setembro, maior ataque sofrido pela América no seu solo. Com tendência para a guerra não tardou em pensar que a melhor forma de retaliar seria meter milhares de americanos nas difíceis montanhas do Afegasnistão. Depois sob o pretexto da posse de armas de destruição maciça atacou o Iraque, derrobou Sadam Hussein (para vingar o paizinho?). Governou os EUA na maior crise económica desde o Crash de 1929 e, regou estes oito anos de inúmeras gaffes e provas de ignorância.

Balanço? Economia desfeita, milhares de soldados mortos e outros milhares traumatizados para a vida e muitos danos que descobriremos.

Livro - Mentira

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Nesse dia de ressaca atirei-me a um capítulo de Mentira de Enrique de Hériz. Muito bem escrito. Uma crítica completa a seu tempo.

Elogio a Os Pilares da Terra

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Estou a acabar de ler o primeiro volume de Os Pilares da Terra de Ken Follett. Talvez não seja um romance tão unanimente aceite pelos meios intelectuais como certos e trágicos romances russos mas é dos livros que mais gozo me tem dado ler e, após dias de stress, próprios da vida adulta e, do prisma trágico com que os portugueses olham para a vida, quero é diversão. E, este livro diverte-me. Perguntam-me qual é a história e eu respondo: é um pedreiro inglês do Séc. XII cujo sonho é participar na construção de uma Catedral. Sim, pode não soar divertido mas, para além de Tom, o pedreiro e, a sua família o romance é contado pelos olhos de outras três personagens: o prior Phillip, o cavaleiro William e, o enteado de Tom, Jack.


A minha tara é d etal modo que um dia levei o livro para o escritório e, deu-me uma grande tristeza quando me apercebi que o tinha esquecido lá...