5 anos de Iraque

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Há cinco anos Durão Barroso lambeu as botas dos EUA e foi anfitrião na Base das Lajes de um cimeira infeliz que decidiu que Saddam era um ditador-ameaça para o Mundo e que no Iraque existiam armas de destruição maciça. Desmanchemos esta embrulhada.

Em termos dos políticos que estiveram na cimeira Aznar não foi re-eleito, Blair saiu e Bush está de saída. Se o Iraque não foi a causa da saída dos três foi com certeza um motivo de desgaste a partir do momento em que foi confessado que não existiam armas de destruição maciça em lugar algum do Iraque. Barroso traiu Portugal e deixou Santana Lopes no poder.

No Iraque derrubou-se a estátua de Saddam mas até hoje os iraquianos, supostamente à espera dos heroícos EUA, combatem ferozmente o exercito de Bush e outros como se fossem um invasor e não o libertador que dizem ser.

A guerra arrasta-se como um novo Vietname onde iraquianos e americanos morrem todos os dias em nome de orgulhos. Os soldados americanos, por exemplo ganham dependencia de alcool e outras drogas e começam a desenvolver problemas psicologicos. Os iraquianos não estarão muito melhor mas esse aspecto não é tão explorado por Hollywood.

Já ninguém acredita, como muitos nunca acreditaram, que, esta guerra não sirva apenas para o domínio do petróleo e para o escoamento da industria americana de armamento.
A coroa de glória dos EUA foi até agora a captura de Saddam. Apresentado ao mundo como uma atração de circo, o ditador foi executado havendo imagens do momento da execução. A morte de Saddam foi transformada num ridiculo reality horror show.

A única medida decente a tomar por Obama, perdão pelo novo presidente, é evacuar.