As consolas e eu

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Adoro videojogos.

Se a criança/jovem/adulto forem equilibrados não há mal nenhum em gostar deles.

Li centenas de livros antes de ter uma consola. Hoje é sagrado que leia e que jogue antes de dormir. Não sou mais estúpido ou menos culto por gostar de jogar.

Comprei uma Playstation quando fiz 16 anos e recebi algum dinheiro. Lá comprei. Primeiro jogava demos (amostras que saiam numa revista). Depois ia comprando jogando conforme podia. Lembro o primeiro Syphon Filter e o primeiro Medal of Honor. Lembro as jogatanas dos primeiros PES, primeiros FIFAs e do Viva Football.

Quando fiz 18 compre a PS2. Que gráficos. Que evolução. Aí era quase só FIFA e PES. Algumas plataformas, algum GTA. Mas pouco.

Quando acabei o curso, gastei 300 euros e comprei uma PSP e um PES. E esta máquina que me apaixona desde então. FIFA. PES. Resistence. Mas principalmente God of War, o melhor jogo que já joguei.
A namorada perfeita percebe a minha tara e já me ofereceu uma PS3 que é fabulosa mas a minha fidelidade mantém-se no divertimento portátil.

É com os olhos de miúdo de 16 anos, quando eu tinha 16 anos ainda se era miúdo, hoje já não, que jogo Army of Two que comprei já com o meu ordenado e que aguardo a saída de Dante´s Inferno.

Mas tirei um curso; leio; vou ao cinema; ao ginásio e namoro.

Não há mal nos videojogos quando se sabe coloca-los no seu lugar.