Os jogadores do Sporting

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O SCP jogou no habitual 4-1-2-1-2 com uma defesa a atacar bem pelas laterais, no meio campo um pivot defensivo e dois interiores a serem extremos quando a equipa ataca e na frente um playmaker a apoiar dois avançados moveis.

Ricardo-Seguro

Abel-Bem a defender e bem a atacar

Tonel-Secou Zlatan

Polga-Grande exibição, a melhor desde que chegou a Lisboa

Caneira-Bem a subir, bem a atacar e autor do golo. O herói

Veloso-Um dos melhores da noite, controlou Figo e mostrou-se sempre seguro. Atenção Custódio

Nani-O mágico de serviço. Renderia mais ao centro mas ainda assim foi o melhor em campo

Moutinho-Sereno a combater Vieira

Romagnoli-Classe e timidez

Djaló
-A surpresa, mereceu a oportunidade e quase marcou por duas vezes

Liedson-O quebra-cabeças de sempre

Tello-Pesado, não deu nada ao jogo

Alecsandro-Bons pormenores mas peso a mais e portanto pouca velocidade

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Anonymous 13 September, 2006 07:52

Confesso que não estava à espera de uma vitória sobre o poderoso Inter de Milão. Por várias razões. O Sporting é uma equipa jovem e sem grande experiência internacional ao mais alto nível e apresentava-se desfalcado de jogadores nucleares na zona central do campo. A repetição do 0-0 do jogo da pré-temporada já seria, por isso, "um bom resultado". Mas os 90 minutos de um jogo intenso e disputado a grande ritmo revelaram um Sporting quase perfeito, a jogar um futebol total, atacando e defendendo em bloco, um Sporting combativo, competitivo e harmonioso, capaz de justificar a vitória por 1-0, conquistada através de um golo estupendo de Marco Caneira.
A partir de hoje, há leõezinhos à solta na Europa do futebol. A partir de hoje, os holofotes do futebol internacional voltam-se para Lisboa e Alcochete. Importa não perder o pé e continuar a trabalhar com afinco e humildade. Importa interpretar correctamente o discurso sereno e realista do treinador Paulo Bento, interiorizando as ideias centrais. Afinal, o Sporting tem seis pontos da Superliga e três pontos na Liga dos Campeões, mas ainda não ganhou nada. Um discurso talvez pouco adequado a uma noite de glória como esta, tal a valia e o poder do adversário italiano que hoje caiu em Alvalade. Mas um discurso cem por cento certo para que a equipa leonina continue com os pés assentes no chão, semeando qualidade e profissionalismo por essa Europa fora e demonstrando que o futebol português que acontece dentro das quatro linhas não tem nada a ver com quem o dirige e o regula fora delas.