Esquissos (a obra prima do tempo)

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O calendário avança em “sprint” nos números e eu tento abrir uma “brecha” na impiedosa saudade feita aço que tenho ti..saudade que me deixa um inacabado esquisso suspenso na tela que o tempo vai pintando em cores funebres.




A cada dia que passa o impossível ressuscitar de nós vai-se afirmando como a irreversibilade da vida e da eternidade!somos “fim” condenados pelo destino e pelas circunstancias bizarras...apesar de tudo, ainda te encontro tao viva dentro de 1001 musicas,de centenas de objectos,cores,cheiros..recordaçoes torturantes dos meus dias..foste embora e levas-te me o coração e em troca deixaste um relógio lento..levaste a alegria e em compensação deixast o desalento..(nunca fui bom em “trocas”)..agora que fazer de ti??




que fazer dos poemas que ia escrever para ti?que fazer dos acordes do piano que não vou ouvir??ou dos teus poemas que não vou ler??que fazer das memórias???que fazer do que ficou por trocar??....talvez tentar dissolver tudo em meia duzia de músicas tristes..que ficarão perdidas como nós nos perdemos, no meio das nossas ideias egoistas e prepotentes que se “esbarram” dentro da nossa cabeça sobre como uma relação deve ou não ser.. Ideias que servem como a “desculpa perfeita” para o caír do pano..para o “the end”..deixando em letras garrafais no pensamento a palavra “ESQUECER” como se fosse o objectivo primordial que prentendemos cumprir baseados em razões ridículas... na nossa “errância” o tempo lá vai acabando a sua obra prima e nós(esquissos) pouco a pouco na “persistencia” dele(tempo) seremos nada!






Filipe Araujo

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F. 26 September, 2007 04:41

Mais uma vez agradeço o grande contributo que ofereces ao meu humilde blogue