Rosa

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Tu que de mim tanto cuidaste precisas agora que de ti cuidem. Lembro cada história que me contavas. A tua mãe contava-te e, como nunca a conheci pelas injustas e anti-constitucionais leis da vida, tu contavas. Agora que te deu para que os anos acumulados te fizessem velha deu-te para falar sobre as tuas próprias histórias.

Da tua linda, de "mulher simples" vida. Do campo ao balcão. Da mãe ao meu avô. Vejo-te agora sem a força de te acudires. Escondo os meus egoísmos e, percebo de que o que te falta faz é o amor da família e, esse já o tens.