O serão de ontem foi "prazeiroso"
A páginas tantas já o sono me invadira. Confortável no sofá, com a barriga devidamente acarinhada e após uma jorna de trabalho o sono tem o hábito de me visitar. Mas, a rica e corrida prosa de Sándor Márai continuava a invadir-me as pálperas. Olhei acima do livro e vi-a. Deixei-me estar assim "aparvalhado" a comtemplá-la. Que raios estávamos em silêncio há duas horas cada um nos seus prazeres, eu no livro, ela no PC e, apesar de, nem uma palavra ter sido trocada senti-me feliz. Ela não me viu a espreitar acima do livro. Fixei os meus olhos gulosos nela e pensei em quanto a amo. Prossegui a leitura. Prossigo a amá-la. Mais que a tudo. Que bem sabe a serenidade do amor verdadeiro. O coabiatar harmonioso entre duas pessoas diferentes a fazer coisas diferentes mas que, invariavelmente voltam a ser unas. "Prazeiroso" diria um brasileiro.
2 comments
estás a atingir um nível de escrita que te proporciona estar pronto para escreveres romances.
Aprecio a observação. Bastante
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