Paris, uma análise - Museus

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Em Paris há largas dezenas de museus.Escasseando o tempo optei pelos mais emblemáticos. Ao segundo dia em terras parisienses fui logo para a fila do Louvre. Por 9 euros entra-se no paraíso da arte. É especial ver a Mona Lisa, imponente numa parede só sua rodeada de centenas de pessoas, é especial ver a Vénus de Milo, é especial subir as escadarias que, no topo têm exposta a Vitória de Samotrácia. Mas, o Louvre vale desde logo pela vista de fora. A fabulosa e conhecida pirâmide é uma delicia arquitectónica, todo o edifício é um enorme palácio cuja fachada e recheio, sem contar com as peças de arte, já valeria a pena ver.
O Louvre divide-se em três gigantescas alas: Denon, Richeliu e Sylly. Ver todas em algumas horas é um desafio ao cansaço e à vista. Uma visita com a devida atenção a todas as peças demoraria cerca de dois meses. Eu fiz uma viagem de apenas quatro horas mas, saí esmagado e muito satisfeito.
O segundo museu mais conhecido é o D’ Orsay. Mais um grande e majestoso edifico onde os jovens da EU com menos de 25 anos nada pagam para entrar abrigam dezenas de imponentes esculturas (incluindo Rodin) e uma impressionante ala de Impressionistas. Que alegria é ver à distância de um palmo as obras de Manet, Monet, Degas, Cézanne, Toulose-Lautrec, Van Gogh ou Renoir.
Ali nos Campos Elísios ainda tive a sorte de ver uma exposição de Andy Warhol no Grand Palais. Um trabalho sobejamente conhecido, colorido e, com muitas obras tendo como modelos conhecidos actores como Clint Eastwood, cantoras como Debbie Harris (Blondie) ou anónimos. Um mestre contemporâneo após ter visto os mestres mais antigos.