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Cada vez que o meu amor respira
Como que, por magia
As forças cósmicas assobiam
E fazem o melancólico vento soprar-me
Cada vezQue o meu amor sorri
Deus junta-se a mim
Em divina festa de olá
E fazem o sol transpirar luz
Cada vez
Que o meu amor chora
O diabo contorce o tempo em trevas solitárias
O interior da terra aborta da vital energia
E todas as lágrimas do mundo se juntam em ácida chuva
Cada vez
Que o meu amor enegrece ficando azul
O céu desfaz-se em mil pedaços de lava
Cada célula de cada humano ameaça explodir
E todas as ondas ameaçam engolir o meu mundo
Cada vez
Que o meu amor é,
Triste ou alegre
É ainda o meu amor
Mantém-se ainda o chão meu
Equilibra-se ainda como o meu mundo
Cada vez
Que acordas eu sou poeta
Cada vez
Que me beijas eu renasço

Francisco Reis

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Anonymous 29 November, 2006 08:54

perto das mil visitas digo-te: continua a blogar.

gostei do poema, sabes bem que sim. No entanto, eu não colocaria poesia, como de facto não o faço, no blogue. Pelo sim pelo não,mais vale prevenir.