Das crises

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O Chelsea num azul mais pálido

Está em segundo lugar na Premier League o que não é um desatre mas este Chelsea já não é uma máquina como o foi nos dois primeiros anos da era Mourinho.

A razão principal foi na minha humilde opinião a gestão do plantel. O Chelsea deixou sair pela porta dos fundos Gallas, Huth,Duff, Del Horno e Crespo. Agora procura um central pra secundar Terry e Carvalho mas a política agora é não gastar dinheiro, agora é para apostar na formação, a torneira de Abramovich secou depois das fortunas dadas por Sheva e Ballack.

Nem um nem outro justificaram a fortuna gasta. Mas o pior foi que para encaixa-los no onze Mourinho deixou o glorioso 4-3-3 e avançou para um pálido 4-4-2 com Ballack encostado à direita e Sheva a fazer dupla com Drogba.

Era no 4-3-3 de Morinho que estava a força da equipa com Makelele e Lampard a varrerem o maio-campo, contando no ano passado com a ajuda do bisonte ganês Essien. O ataque era um regalo para os olhos: Cole e Robben a serem duas flechas pelas alas e no meio um mortífero Drogba secundado por Crespo.

O 4-4-2 actual não encanta mas vai ganhando às custas do génio de Lampard e Drogba. Joe Cole e Robben estão a ser mal aproveitados esta época e se Mourinho insistir em colocar Ballack e Shevchenko temo que esta não será época de sucesso para o Chelsea.

Os portugueses:Ricardo Carvalho continua imperial como sempre, Paulo Ferreira tem feito uma época fraca e uma das figuras do Chelsea deste ano é Hilário, guarda-redes que saltou do banco do Nacional da Madeira para a baliza do Chelsea.